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Jornais destacam o difícil trabalho de reconstrução do Japão

Um mês após um terremoto e um tsunami terem atingido o Japão, a imprensa francesa desta segunda-feira dá detalhes sobre o difícil trabalho de reconstrução do país. O La Croix afirma que os habitantes das regiões devastadas lutam para recomeçar uma vida normal, mas os estragos terão um efeito a longo prazo.

REUTERS/Toru Hanai
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O repórter enviado pelo jornal católico a Ishinomaki, no nordeste do Japão, constatou que dezenas de corpos são encontrados diariamente na cidade de 160 mil habitantes, completamente inundada pelo tsunami. Mais de 5 mil moradores morreram na tragédia e pelo menos 15 mil casas foram destruídas, segundo o jornal. "Hora de limpeza em Ishinomaki, cidade mártir", titula o La Croix.

Em sua manchete, o Le Figaro mostra um foto de japonesas em trajes típicos em um parque de Tóquio coberto de cerejeiras floridas arrecadando dinheiro. "Um mês após a tragédia, o Japão se mobiliza pela reconstrução", escreve o jornal conservador, que destaca ainda a visita deste domingo do primeiro-ministro Naoto Kan a Ishinomaki e sua promessa de não esquecer as vítimas da tragédia.

O econômico Les Echos também fala da tarefa dos japoneses em reerguer o país depois de três tragédias: o terremoto, o tsunami e a crise nuclear da central de Fukushima. "As consequências econômicas, humanas e sanitárias vão durar muito tempo, mas a prioridade continua sendo o auxílio às pessoas que perderam tudo", escreve o Les Echos.

Em editorial, o jornal afirma que esses eventos dramáticos do Japão nos levam a vários questionamentos, entre eles, "como avaliar melhor os riscos sem comprometer o progresso?".

Jornal analisa operações militares na Líbia

O Libération dedica sua manchete principal às operações militares na Líbia em apoio à rebelião que pretende tirar Kadafi do poder. "Após um mês de intervenção, as forças internacionais estão diante de um fracasso", afirma o jornal. Segundo o Libé, a rebelião não consegue conquistar a parte oeste do país e as forças pró-Kadafi, alvo dos bombardeios da coalizão internacional, também não têm condições de retomar o controle do leste, portanto, o impasse militar é total.

Em editorial, o jornal afirma que a comunidade internacional, pensando em uma vitória fácil, não pode ou não soube definir uma estratégia militar e política e agora enfrenta a realidade do campo de batalha: a Líbia se transformou em um atoleiro.
 

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