Acessar o conteúdo principal

Direção da Renault admite hipótese de manipulação no caso de espionagem industrial

A construtora de carros francesa Renault foi vítima de uma espionagem industrial ou de uma manipulação? Essa dúvida alimenta as manchetes dos principais jornais da França nesta sexta-feira.

DR
Publicidade

O Libération tenta explicar como o caso deu uma reviravolta a partir da descoberta de que 2 dos 3 executivos acusados de espionagem e vender informações sobre o projeto do carro elétrico da empresa não têm contas secretas na Suíça.

O jornal revela que a falta de provas concretas contra os acusados leva o alto comando da empresa a privilegiar a tese de um acerto de contas interno entre funcionários. Um escritor de romance policial teria criado uma história tão intrigante? questiona o Libé. Em editorial o jornal afirma que mesmo sem saber o final da história, o caso vai ganhar um capítulo especial sobre o gerenciamento da empresa. Em sua manchete principal o Le Figaro escreve que a direção da Renault não descarta mais a hipótese de uma manipulação e promete reintegrar os três executivos à empresa caso não fique comprovada a denúncia de espionagem industrial.
Em entrevista exclusiva ao jornal conservador, o diretor-geral da Renault e número 2 da hierarquia da empresa, Patrick Pélata, admite o erro de não ter recorrido antes ao serviço francês de informações para investigar as suspeitas. Ele promete assumir todas as consequências do caso.

Imposto

O econômico Les Echos dedica sua reportagem principal à proposta do governo francês de reformar o imposto sobre a fortuna, pago pela camada mais rica da população. O jornal avalia os dois cenários propostos de uma mudança que o governo considera justa mas que a oposição socialista afirmar ser um presente para as classes mais ricas do país. O Les Echos conclui que os ganhos variam de acordo com o patrimônio das famílias e os lucros dos investimentos e contratos de seguro pessoal.

O La Croix relembra em duas páginas o caso que criou polêmica no Brasil há esxtamente dois anos, quando um padre excomungou a mãe e os médicos de uma menina de 9 anos que fez um aborto após ter sido vítima de um estupro do padrasto. Em Recife, a Igreja quer ser mais compreensiva, escreveu em título o jornal católico.
 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.