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Sequestro no Níger confirma que a França é alvo do terrorismo da Al-Qaeda.

O sequestro de cinco franceses no Níger, país do norte da África, é o destaque principal dos jornais da França nesta sexta-feira. O país está no alvo de ameaças terroristas do braço da rede Al-Qaeda que atua em uma das regiões de difícil combate contra os extremistas islâmicos. 

Capa do jornal francês Liberation
Capa do jornal francês Liberation liberation.fr
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Sombra da Al-Qaeda escreve em manchete o Libération, sugerindo que a rede terrorista é a responsável pelo sequestro que ainda não foi reivindicado. O jornal revela os detalhes da ação de um comando fortemente armado que invadiu um condomínio de segurança super protegido na cidade de Arlit, onde vivem estrangeiros que trabalham para empresas que exploram urânio. O sequestro das 7 pessoas, entre funcionários da Areva e de uma firma terceirizada pela multinacional francesa, foi uma ação profissional que seria obra dos terroristas islâmicos, afirma o Libé.

A França sob a ameaça terrorista titula o Le Figaro, lembrando que o sequestro foi realizado em uma região onde atua a AQMI, braço da Al-Qaeda no norte da África. Há dois meses o grupo fez ameaças a alvos franceses após uma operação militar conjunta da França e da Mauritânia em suas bases. Le Figaro revela que um encontro de emergência reuniu no Palácio do Eliseu o presidente Sarkozy e seus colaboradores mais próximos para tratar de questões de segurança e defesa.

Le Parisien afirma que o sequestro acontece no momento em que os serviços de segurança afirmam que as ameças contra o país se multiplicam e escolheu como título: França, alvo dos terroristas.

Ciganos

A polêmica sobre as expulsões dos ciganos pelo governo francês desbancou a visita histórica do Papa ao Reino Unido como reportagem principal do católico La Croix. O jornal relata os debates tensos ontem em Bruxelas na reunião de cúpula dos líderes europeus e a defesa firme do presidente Sarkozy em continuar com sua política de enviar aos países de origem os ciganos em situação irregular no país.
O La Croix afirma que a União Europeia tomou diversas iniciativas para integrar essa população de ciganos mas diante da falta de uma política conjunta, as repostas dos países europeus variam entre tentativas de integração e rigor. Segundo o jornal apenas a Suécia e a Espanha têm atitudes verdadeiramente positivas de assistência a essa população.

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