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Rússia/Calor

Onda de calor na Rússia persiste e incêndios se alastram

O novo balanco de mortes na Rússia causadas por incêndios florestais  indica que já há 48 vítimas fatais até o momento. Corpos ainda estão sendo descobertos nos escombros de vilarejos atingidos pelo fogo nos últimos dias e o oeste do país é uma das regiões mais atingidas.

Bombeiros apagando incêndio na cidade de Vyksa, Rússia.
Bombeiros apagando incêndio na cidade de Vyksa, Rússia. Reuters
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O presidente russo, Dmitri Medvedev, interrompeu hoje suas férias no litoral do mar Negro para discutir a situação em Moscou com o Conselho de Seguranca russo.

Milhares de bombeiros, militares e integrantes de equipes de resgate continuam no combate as chamas, consequência da forte onda de calor no país desde o início de julho. Osincêndios que já destruíram 172.000 hectares, a Rússia mobilizou ainda mais homens: 180.000 especialistas do ministério das Situações de Emergência, 5.000 soldados e 3.000 membros do ministério do Interior foram enviados às regiões afetadas para lutar contra incêndios.

O ar continua irrespirável na capital Moscou, onde o forte calor começa desde as primeiras horas do dia. Os termômetros registravam mais de 25 graus pela manhã e as temperaturas prometem aumentar durante a tarde. A fumaça vinda dos incêndios florestais cobre a capital, chegando até a invadir o metrô, onde muitos passageiros cobrem nariz e boca com lenços úmidos.

O verão de 2010 deve bater todos os recordes na Rússia desde o início dos registros de temperatura, há 130 anos. O dia mais quente desde então foi na semana passada, 38,2° na capital. Mas os servicos meteorológicos acreditam que essa barreira ainda pode ser ultrapassada nos próximos dias.

A intensidade e a duração do calor surpreende os russos e também brasileiros, como Marcus Roth, que mora em Moscou há quatro anos. «Os comentários dos russos aqui é que eles nunca viram algo assim : um calor tão grande e tão intenso. A previsão aqui é que a onda de calor dure até o final de agosto », diz Roth.

01:10

Marcus Roth, brasileiro radicado em Moscou

Apesar da visibilidade reduzida de 300 metros, os aeroportos moscovitas continuam funcionando normalente, segundo a agência Interfax.

 

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