França conquista o ouro após pior início em oito olimpíadas

Após uma largada preocupante, com três dias de competição sem conquistar nenhuma medalha de ouro, os franceses puderam enfim subir ao alto do pódio nesta terça-feira (9), na canoagem e na equitação.

O canoista Denis Gargaud-Chanut conquistou um dos ouros franceses. REUTERS/Ivan Alvarado

O alívio, no entanto, não desfaz a estatística pouco favorável para o esporte francês. Um levantamento feito pelo jornal L’Équipe mostra que estes foram os piores “três primeiros dias de Olimpíada” para os franceses desde os jogos de Los Angeles em 1984. É preciso considerar que, nos anos 80, o número de países e de modalidades também era menor, portanto, havia menos medalhas em jogo.

Mas a comparação com os jogos recentes, em condições parecidas, é implacável. Este também é o pior desempenho no início desde os jogos de Barcelona, em 1992. Considerando apenas os primeiros três dias, em 2012, em Londres, a esta altura a delegação já tinha conquistado sete medalhas, sendo três de ouro. Em Pequim, eram cinco medalhas, sendo três de ouro. No Rio, até a terça-feira, nada além de uma medalha de prata.

Hegemonia na canoagem

A má sorte se desfez com o ouro da equipe de equitação formada por Astier Nicolas, Thibault Vallette, Mathieu Lemoine e Karim Laghouag, que derrubaram Alemanha e Austrália. A equitação trouxe ainda uma prata individual para Astier Nicolas.

O segundo ouro que fez a torcida respirar aliviada veio com Denis Gargaud, na canoagem slalom, confirmando a França como a força hegemônica da modalidade – antes do marselhês Gargaud, foram quatro ouros com a lenda Tony Estanguet, em 2000, 2004 e 2012.

O objetivo estabelecido pela delegação francesa é igualar o número total de 41 medalhas obtido em Peqium, além das 15 medalhas de ouro conquistadas em Atlanta (1996) - os dois recordes do país.