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Eleição/França

Extrema-direita da França espera conquistar novas prefeituras no 2° turno

Termina hoje (28) a campanha para o segundo turno das municipais de domingo na França. Mais uma vez, a expectativa é que o partido de extrema-direita, Frente Nacional, conquiste espaço nas urnas, desbancando os partidos tradicionais de direita e de esquerda.

A líder da Frente Nacional, Marine Le Pen.
A líder da Frente Nacional, Marine Le Pen. REUTERS/Benoit Tessier
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Depois de eleger um primeiro prefeito no primeiro turno, o partido de extrema-direita Frente Nacional tem boas chances em cidades importantes da França como Perpignan, Béziers e Avignon, no sul do país. A líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, calcula que seu partido pode sair vencedor em 15 cidades no segundo turno.

Em uma entrevista à edição do final de semana do jornal Le Monde, Le Pen se mostra confiante em relação ao sucesso da Frente Nacional nas urnas neste domingo. “Isso vai mostrar a nossos eleitores que, amanhã, podemos ganhar qualquer eleição”. O partido sempre procurou se projetar em nível nacional. Até o momento, o melhor resultado havia sido o segundo turno da eleição presidencial em 2002 quando Jean-Marie Le Pen enfrentou o candidato da direita, Jacques Chirac. Na última eleição presidencial, Marine Le Pen obteve 18% dos votos.

Alternativa política

Desde então, o partido tem procurado se desvincular da imagem de representante da extrema-direita para se mostrar como uma alternativa política viável e aceitável. Para Marine Le Pen, a Frente Nacional é “um grande movimento patriótico que não é nem de esquerda nem de direita”, mas que é capaz de chegar ao poder.

No primeiro turno, em Hénin-Beaumont, no norte do país, o partido elegeu o novo prefeito já no primeiro turno e chegou na frente em 17 cidades com mais de 10 mil habitantes. O objetivo é fazer da administração local um trampolim para a cena política nacional. Na entrevista ao Monde, Marine Le Pen afirmou que os quadros do partido têm que ser “virtuosos” e têm que “cumprir suas promessas”.

Em um futuro não muito distante, a líder da extrema-direita antevê uma expansão ainda maior do seu partido, que passará a disputar o poder com o UMP, destronando a esquerda socialista.
 

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