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França/Terrorismo

Soldado francês é esfaqueado no bairro de La Defense, em Paris

Um militar francês foi agredido neste sábado com um corte no pescoço, feito com uma faca ou um estilete, quando fazia patrulha no bairro comercial de La Defense, na zona oeste da capital. O agressor fugiu e é procurado pela polícia. A justiça antiterrorista foi encarregada das investigações. O soldado, de 23 anos, foi hospitalizado e passa bem.

O bairro comercial de La Defense, em Paris.
O bairro comercial de La Defense, em Paris. EschCollection / Getty Images
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Segundo o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, houve intenção deliberada de atingir o militar porque ele estava de uniforme. Le Drian prometeu uma "luta implacável contra o terrorismo", ao lado do ministro do Interior, Manuel Valls. Esta agressão acontece três dias após o assassinato do soldado britânico abatido a machadadas em Londres, "em nome de Alá".

O presidente francês, François Hollande, foi informado da agressão quando ainda estava em Adis Abeba, na Etiópia, participando da cerimônia de 50 anos de fundação da União Africana. Questionado pelos jornalistas se havia uma ligação entre a agressão do soldado francês e o assassinato do militar britânico, na última quarta-feira - ato qualificado pelo premiê David Cameron como um ataque terrorista -, Hollande disse que ainda era cedo para relacionar os dois episódios. O líder socialista disse que a polícia não descarta nenhuma hipótese. 

Hollande recomendou aos soldados franceses que fiquem atentos. Vários grupos de extremistas islâmicos ameaçam a França de atentados em represália à intervenção militar no norte do Mali.

Em março de 2012, Mohamed Merah, franco-argelino morador da periferia de Toulouse matou, "em nome da guerra santa islâmica", três soldados franceses, três crianças e um professor de religião numa escola judaica. 

Polêmica em Londres

A polícia britânica prendeu hoje mais três suspeitos de envolvimento na morte do soldado Lee Rigby, na última quarta-feira.

Michael Adebolajo e Michael Adebowale, suspeitos de autoria do crime, continuam hospitalizados depois de terem sido feridos pela polícia londrina.

Um amigo de infância de Adebolajo, chamado Abou Nusaybah, foi preso na sexta-feira depois de dar uma entrevista à BBC e declarar que o serviço secreto britânico tentou contratar Adebolajo como informante, após uma estadia do rapaz no Quênia. O rapaz teria recusado.

O serviço de inteligência britânico (MI5) tem sido questionado pela imprensa por ter afirmado que conhecia os dois suspeitos acusados de matar o soldado. O MI5 declarou que até então os dois rapazes não representavam perigo.  

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