Justiça aluga Centro de Convenções para julgar caso das próteses PIP
O processo de cinco ex-dirigentes da empresa de próteses mamárias PIP, que deve começar no dia 17 de abril em Marselha, vai ter um logística excepcional. Um Centro de Convenções foi alugado para acolher as centenas de pessoas que prestaram queixa e os advogados envolvidos no processo, informou nesta sexta-feira o Tribunal de Grande Instância e a Procuradoria.
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Cinco dirigentes da Poly Implant Prothèse, empresa que foi liquidada judicialmente, vão comparecer diante da justiça para responder a acusações de terem enganado centenas de pessoas e fraude. Entre eles, Jean-Claude Mas, o fundador da empresa e criador do gel de silicone que deu origem ao escândalo.
Durante um mês, até o dia 17 de maio, o processo vai ocupar o Palácio da Europa, um espaço de 4.800 metros quadrados dentro do Centro de Convenções em Marselha, no sul da França, adaptado especialmente para as audiências e julgamento.
No total foram gastos 800 mil euros para o aluguel do Palácio e os serviços de segurança. “Desde dezembro de 2011, foi decidido que um local amplo e adaptado deveria ser escolhido para acolher um processo dessa natureza”, afirmou o vice-presidente encarregado pelo secretariado- geral do Tribunal, Grégoire Dulin.
O Palácio da Europa será dividido em diversos espaços incluindo salas para retransmissão de vídeo das audiências, espaços privados para juízes, centro de imprensa e até salas de descanso para as vítimas.
Além desse processo, o caso das próteses defeituosas PIP envolve outros dois aspectos jurídicos, também em fase de instrução em Marselha; um deles por ferimentos involuntários ( 320 queixas feitas até hoje) e um procedimento judiciário que investiga se houve lavagem de dinheiro gerado pela suspeita de fraude das próteses.
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