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França/Somália

Al-Shabbab afirma que vai executar refém francês na Somália

O grupo terrorista Al-Shabaab, da Somália, declarou nesta quarta-feira em um comunicado que decidiu, “por unanimidade”, executar o agente secreto francês Denis Allex, sequestrado desde 2009. O governo francês tinha dado o refém como morto depois do fracasso de uma operação realizada no fim de semana, com o objetivo de libertá-lo.

O refém francês Denis Allex, detido pelo al
O refém francês Denis Allex, detido pelo al Foto: Reuters
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As autoridades francesas acreditam que Denis Allex foi executado durante o ataque francês no sábado, e que a ameaça dos extremistas ‘’visa manipular a mídia.’’ Segundo o chefe de estado maior das forças francesas, Edouard Guillaud, não existem provas, desde sexta-feira à noite, de que o agente secreto esteja vivo. Depois do ataque às forças extremistas, o governo temia a divulgação de fotos chocantes de seu cadáver, em resposta ao fracasso ao operação francesa.

Os radicais islâmicos afirmam que ele continua vivo. Denis Allex, agente do servico secreto francês, foi sequestrado em jullho de 2009 na capital Mogadiscio, onde estava oficialmente em missão para ajudar na formação de policiais e da guarda presidencial da Somália. Casado e pai de três filhos, ele é o refém francês que ficou mais tempo em cativeiro, e perde apenas para Ingrid Betancourt, que ficou detida seis anos. No dia 4 de outubro, os extremistas divulgaram um vídeo do agente. Pálido e muito magro, ele pedia ao presidente François Hollande que tomasse medidas urgentes para libertá-lo.

No comunicado divulgado nesta quarta-feira, o al-Shabaab justifica a decisão de executá-lo por conta da ‘’perseguição da França aos muçulmanos no mundo, e à participação francesa no Afeganistão e mais recentemente no Mali.’’ O grupo também explica neste comunicado que ‘’a tentativa francesa de salvá-lo foi sua sentença de morte.’’ Na terça-feira, o al-Shabaab também publicou no Twitter fotos do cadáver de um homem branco, apresentado como o chefe do comando francês, morto nesta operação. As fotos estavam acompanhadas de legendas e comentários irônicos sobre o fracasso francês.

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