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Após retomada de voos com o Brasil, premiê francês checa regras sanitárias em aeroporto parisiense

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, disse neste domingo (25) que há poucos casos das variantes brasileira e sul-africana registrados na França e a tendência é que "haja uma regressão." A declaração foi dada durante uma visita ao aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, na região parisiense, onde o primeiro-ministro francês esteve para verificar a aplicação das regras sanitárias para viajantes que chegam do Brasil, Índia, África do Sul, Argentina e Chile.

O primeiro-ministro francês Jean Castex disse que o pico da terceira onda já foi atingido
O primeiro-ministro francês Jean Castex disse que o pico da terceira onda já foi atingido AFP - LUDOVIC MARIN
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Desde sábado (24), os passageiros que chegam desses países devem ter em mãos um teste PCR feito antes do voo e realizar outro, de antígenos, na chegada ao aeroporto, além de se isolar durante dez dias."Todas as precauções estão sendo tomadas", assegurou o premiê francês diante da imprensa, dizendo que o governo "entrou em uma batalha contra as novas variantes", consideradas como "uma ameaça da qual devemos nos proteger." 

A França anunciou a suspensão dos voos com o Brasil em 13 de abril. A interrupção, inicialmente prevista até o dia 19, foi prorrogada até sexta-feira (23). Neste domingo, três voos, das companhias Gol, Air France e KLM que deixaram o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, pousaram em Roissy Charles de Gaulle às 07h35.

O premiê garantiu que foi "pessoalmente" verificar o cumprimento das medidas. A identidade dos viajantes é transmitida para as Secretarias de Segurança Pública francesas que, asseguram dessa forma, o respeito à quarentena. Castex ressaltou que os passageiros são principalmente franceses ou residentes na União Europeia. "Devemos cuidar de nossos ciadãos e dar garantias de segurança", declarou. Ele ainda lembrou que a vacinação é "o único caminho para vencer a crise sanitária". 

Pico da terceira onda já foi atingido, diz premiê

O governo francês quer evitar a propagação da cepa atualmente predominante no Brasil, a chamada P.1 mais contagiosa e portadora de uma mutação que poderia "driblar" a ação dos anticorpos das vacinas. Na França, atualmente, cerca de 5% das infecções são atribuídas às cepas brasileira e sul-africanas, mas na região parisiense estima-se que esse número seja maior.

Neste sábado (24), as autoridades francesas anunciaram que 5.958 pacientes estavam internados nas unidades de terapia intensiva, quatro a menos do que no dia anterior. Nas últimas 24 horas, 220 pessoas morreram no hospital. O número de pacientes internados também diminuiu, passando de 30.438 para 30.100. Já o número de contaminações registrou um pequeno aumento. Foram registrados 32.633 novos casos contra 32.340 na sexta-feira.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, estimou nesta quinta-feira que o pico da terceira onda de Covid-19 já havia sido atingido. O governo francês deve flexibilizar algumas medidas do lockdown a partir de 3 de maio.

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