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União Europeia deve ampliar número de países-membros até 2030, diz presidente do Conselho Europeu

A União Europeia (UE) deve integrar novos membros à comunidade até 2030, afirmou nesta segunda-feira (28) o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, durante uma conferência em Bled, na Eslovênia.

As bandeiras dos países-membros da União Europeia diante do Parlamento Europeu, em Estrasburgo.
As bandeiras dos países-membros da União Europeia diante do Parlamento Europeu, em Estrasburgo. AP - Jean-Francois Badias
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Atualmente a UE conta com 27 países-membros, mas há outros sete países que estão se candidatando para entrar na comunidade.

"Se queremos ser credíveis, precisamos falar de um calendário", continuou. "Neste momento em que discutimos a próxima agenda estratégica da União Europeia, é preciso que fixemos objetivos claros. Eu creio que devemos estar prontos daqui até 2030 para uma expansão", disse Michel durante o Fórum Estratégico.

Na lista de candidatos estão a Albânia, Bósnia, Macedônia do Norte, Moldávia, Montenegro, Sérvia e Ucrânia. A Turquia também está entre os candidatos, mas as negociações com o país estão paradas desde 2018. "É ambicioso, mas necessário. Isto demonstra seriedade", acrescentou Michel aos participantes da conferência. Entre eles estavam vários dirigentes de países balcânicos. 

A expansão da comunidade europeia estará no centro das discussões dos próximos encontros dos líderes da UE. Eles devem se pronunciar sobre a possível abertura das negociações para a adesão da Ucrânia e da Moldávia. Os dois países tornaram-se candidatos em junho de 2022, poucos meses após a invasão russa da Ucrânia. Agora a Comissão Europeia deve apresentar suas recomendações para o processo de negociação.

No entanto, este processo é complexo. Alguns dos países com candidatura para a UE estão em negociações há mais de dez anos e ainda não têm previsão de integrar o bloco. Charles Michel reconheceu "a lentidão do processo".

O presidente do Conselho Europeu sinalizou que alguns desses países podem passar a integrar políticas europeias de defesa e de segurança, ainda que não cumpram todas as condições para entrar de vez no bloco europeu. 

(Com informações da AFP)

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