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Guerra na Ucrânia: Nancy Pelosi visita Kiev para reforçar apoio americano

Em uma visita surpresa a Kiev, neste domingo (1°), a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, se encontrou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Numa mensagem nas redes sociais, ele agradeceu aos EUA “por ajudarem a proteger a soberania e a integridade territorial da Ucrânia.”

A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, durante encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Em Kiev, em 1º de maio de 2022.
A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, durante encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Em Kiev, em 1º de maio de 2022. © Bureau de presse de la présidence Ukrainienne, via AP
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Um vídeo mostra os dois acompanhados de seguranças armados. “Nossa delegação viajou a Kiev para “enviar uma mensagem inequívoca e retumbante ao mundo inteiro: os Estados Unidos estão com a Ucrânia”, diz o comunicado da delegação americana. "Apoio americano adicional está a caminho", reforçaram os parlamentares, que garantem que vão "transformar o pedido de financiamento do presidente Joe Biden em um pacote legislativo".

O presidente dos Estados Unidos pediu ao Congresso americano para aumentar o orçamento de ajuda à Ucrânia em US$ 33 bilhões, a fim de reforçar o envio de armas ao Exército ucraniano.

A visita de Nancy Pelosi ocorre uma semana após a viagem a Kiev do chefe da diplomacia americana Antony Blinken e do ministro da Defesa americano Lloyd Austin. A comitiva americana visita, em seguida, o sudeste da Polônia e Varsóvia.

Primeira retirada de civis

Um primeiro grupo de 20 civis foi retirado durante a madrugada deste domingo da siderúrgica Azovstal, o último bolsão da resistência ucraniana em Mariupol, no leste da Ucrânia. É nesta região que o Exército russo concentra a maior parte de suas forças.  Os civis foram levados para Zaporijjia, de acordo com o regimento Azov. A Rússia relata que 46 civis deixaram a área. A cidade portuária de Mariupol foi quase completamente destruída, após semanas de bombardeios.

Na noite de sábado (30), o aeroporto de Odessa, cidade localizada nas margens do Mar Negro, foi atingido por ataques russos que destruíram parte da pista de pouso. O Exército russo admitiu ter atirado no aeroporto e afirma ter destruído armas ocidentais.

Na sexta-feira (29), um avião de reconhecimento russo violou brevemente o espaço aéreo sueco, informaram, no sábado, as autoridades do país escandinavo, que estuda a possibilidade de ingressar na Otan desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Em uma conversa com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, o presidente francês, Emmanuel Macron, indicou que a França vai reforçar o envio de equipamentos militares e ajuda humanitária aos ucranianos.

Mais corpos com sinais de tortura

As autoridades ucranianas informaram a descoberta de três corpos de homens com marcas de tortura em uma vala perto de Bucha, uma área que foi ocupada durante semanas pelas tropas russas. Os cadáveres foram encontrados com as mãos amarradas e os olhos vendados, de acordo com o chefe de polícia de Kiev, Andriy Nebytov. "As vítimas foram torturadas durante muito tempo. No final, cada uma recebeu um tiro na têmpora", completou.

Bucha virou um símbolo das atrocidades da guerra na Ucrânia desde a descoberta, no início de abril, de dezenas de corpos de pessoas com roupas civis espalhados pelas ruas.

 

(com informações da RFI e da AFP)

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