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Londres pagará cerca de R$ 2,4 mil por mês aos britânicos que acolherem refugiados ucranianos

O governo britânico lançou um site na internet destinado aos britânicos que queiram abrigar em suas casas refugiados ucranianos que fogem da guerra. Criticado por sua lentidão e pelo baixo número de vistos concedidos - apenas 4.000, de acordo com o último balanço -, o governo de Boris Johnson agora quer fazer reparações financeiras.

Protesto contra a guerra na Ucrânia em 6 de março em Londres.
Protesto contra a guerra na Ucrânia em 6 de março em Londres. AP - Alberto Pezzali
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Cerca de 89.000 pessoas no Reino Unido expressaram interesse em levar refugiados ucranianos para suas casas, um dia depois que o governo de Boris Johnson anunciou um esquema de hospedagem privada, onde os anfitriões recebem uma espécie de subvenção por acolher ucranianos os que fogem da guerra.

O governo do Reino Unido disponibilizou na segunda-feira (14) um site na internet dirigido a estes britânicos que desejam acolher os refugiados. 

"Este é um esquema de patrocínio sob o qual os cidadãos britânicos poderão nomear uma pessoa ou família ucraniana para ficar com eles em sua casa, ou outra propriedade pertencente a eles, por um período mínimo de seis meses. Eles receberão 350 libras por mês [cerca de R$ 2,4 mil] ", explica Daniel Postico, correspondente em Londres da RFI.

"Não haverá limite para o número de ucranianos que entrarão no Reino Unido por meio deste incentivo, desde que obtenham um visto. Eles receberão uma autorização de residência de três anos com direito a trabalhar e acesso aos serviços públicos", detalha Postico.

Casas confiscadas dos oligarcas russos

Por enquanto, o programa está começando com indivíduos, mas mais tarde será estendido a instituições de caridade e organizações religiosas. O governo também está estudando a possibilidade de abrigar essas pessoas em casas vazias confiscadas dos oligarcas russos.

Mas "as organizações de ajuda aos refugiados criticaram o governo por forçá-los a solicitar vistos e não reconhecê-los como refugiados, o que lhes daria mais direitos", relata o correspondente da RFI.

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