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Antissemitismo para jovens prospera em redes sociais como Tik Tok e Instagram, diz estudo

Plataformas como Instagram e TikTok são usadas para espalhar conteúdo antissemita entre jovens usuários, revelou um relatório publicado por organizações europeias nesta quarta-feira (13).

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Plataformas como Instagram e TikTok são usadas para espalhar conteúdo anti-semita para jovens usuários, diz estudo.
2539 / 5000 Translation results Plataformas como Instagram e TikTok são usadas para espalhar conteúdo anti-semita para jovens usuários, diz estudo. LOIC VENANCE AFP
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"Comentários antissemitas estão se espalhando em todas as redes sociais, apesar das tentativas de se combater o discurso de ódio", de acordo com uma análise realizada pela associação britânica Hope not Hate, a fundação alemã Amadeu Antonio Foundation e o grupo sueco Expo Foundation.

A retórica de ódio mais extrema e prolífica pode ser encontrada em micro sites como Parler et 4chan, aponta o relatório, mas preocupa o fato de que plataformas convencionais como Instagram e TikTok estejam sendo usadas para apresentar teorias de conspiração antissemitas aos jovens.

No Instagram, onde 70% dos usuários do mundo têm entre 13 e 34 anos, existem milhões de hashtags ligadas ao antissemitismo. No TikTok, onde os usuários são mais jovens - 69% têm entre 16 e 24 anos -, três hashtags relacionadas ao antissemitismo foram vistas mais de 25 milhões de vezes em seis meses.

"Uma nova geração de usuários de mídia social foi presenteada com ideias antissemitas que eles provavelmente não teriam encontrado em outro lugar", disse Joe Mulhall, gerente de pesquisa da Hope Not Hate.

O relatório destaca o fracasso de muitas plataformas em resolver o problema, mesmo quando dispõem de meios para agir e surge no momento em que o Facebook é acusado por sua ex-ffuncionária Frances Haugen de colocar os lucros acima da segurança.

O estudo das associações europeias aponta que nas plataformas convencionais o antissemitismo atingiu os jovens usuários na forma de teorias da conspiração, com um "aumento sem precedentes" delas durante a pandemia.

"Nova ordem mundial"

As pesquisas do Google pelo termo "nova ordem mundial", uma teoria da conspiração antissemita, atingiu seu nível mais alto em 15 anos em março de 2020.

O estudo também mostra que a negação do Holocausto transformou a internet em "formas de negação mais zombeteiras, e adaptadas à internet".

Um porta-voz do Facebook disse em resposta ao estudo publicado nesta quarta-feira que o antissemitismo é "completamente inaceitável" e destacou o endurecimento de sua política no ano passado, que tornou possível combater ainda mais o ódio e a negação online.

Um porta-voz da TikTok argumentou que a plataforma "condena o antissemitismo" e "continua a fortalecer [suas] ferramentas para combater o conteúdo antissemita".

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