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Portugal reabre turismo com os Estados Unidos sem dar previsão de retomada com o Brasil

O governo português confirmou, nesta terça-feira (7), que vai retomar as viagens de lazer e turismo com os Estados Unidos, que devem continuar proibidas para passageiros de voos com origem no Brasil.

O ministro da Economia de Portugal, Pedro Siza Vieira.
O ministro da Economia de Portugal, Pedro Siza Vieira. © Caroline Ribeiro
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Caroline Ribeiro, Lisboa

A medida está condicionada às avaliações europeias do cenário da pandemia e à vacinação, explicou o ministro da Economia português, Pedro Siza Vieira, em coletiva de imprensa.

“Nós vamos seguir a recomendação da União Europeia em matéria de viagens, avaliando em cada momento qual é a situação que existe nos vários países. Neste momento, estou em condição de referir que Portugal entende que visitantes provenientes dos Estados Unidos com duas vacinações completas de uma vacina reconhecida pela Autoridade Europeia do Medicamento poderão fazer viagens não essenciais a partir da próxima semana”, disse Pedro Siza Vieira.

O ministro foi questionado sobre a situação do Brasil e sobre a Coronavac, vacina que não é reconhecida pela entidade europeia, mas que entrou na lista para uso emergencial da Organização Mundial da Saúde (OMS) na última semana, mas não comentou.

O atual decreto que restringe os motivos para viagens entre os dois países aos "essenciais", como retorno de residentes, questões de saúde e trabalho, segue válido até o próximo dia 14 e poderá ser renovado. Restritos na lista junto com o Brasil estão apenas a África do Sul e a Índia.

Brasil segue estratégico para Portugal

Mesmo sem previsão de reabertura, o mercado brasileiro segue considerado estratégico para Portugal e foi destacado durante a apresentação da nova campanha para promoção internacional do país, feita antes da coletiva de imprensa.

Em resposta à RFI Brasil, o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, confirmou que “há muita procura por Portugal” por parte dos operadores do setor no Brasil, com quem afirmou estar mantendo diálogos, “e isso para nós é importante”, completou.

Luís Araújo disse acreditar que quando for possível retomar as viagens não essenciais com o Brasil as condições poderão ser semelhantes às agora anunciadas para os viajantes oriundos dos Estados Unidos, mas reforçou que a definição ficará a critério do governo português.

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