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Covid-19: Reino Unido aprova utilização da vacina AstraZeneca Oxford

A Agência Reguladora de Medicamentos britânica (MHRA) aprovou a utilização da vacina desenvolvida pelo grupo AstraZeneca em conjunto com a Universidade de Oxford. O produto é a base do programa de imunizações do Brasil, onde é fabricado pela Fiocruz e deve passar pela aprovação da Anvisa. 

Fotografía ilustrativa con viales marcados "covid-19" y logotipos deAstraZeneca y de la universidad de Oxford, tomada el 17 de noviembre de 2020
Fotografía ilustrativa con viales marcados "covid-19" y logotipos deAstraZeneca y de la universidad de Oxford, tomada el 17 de noviembre de 2020 JUSTIN TALLIS AFP/Archivos
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“O governo aceitou hoje a recomendação da Agência Reguladora de Medicamentos e de Produtos para a Saúde de autorizar a utilização da vacina (contra a) Covid-19 da Universidade de Oxford / AstraZeneca”, anunciou na manhã desta quarta-feira (30) um porta-voz do Ministério da Saúde, em um comunicado. O Reino Unido é o primeiro país a aprovar a vacina, mais barata e mais fácil de distribuir.

O Reino Unido aposta no imunizante para acelerar a campanha de vacinação lançada no começo de dezembro.

A aprovação “é resultado de testes clínicos rigorosos e de uma análise profunda de dados por especialistas da MHRA, que concluiu que a vacina corresponde a normas rígidas de segurança, qualidade e eficácia”, completou o comunicado.

O Reino Unido encomendou 100 milhões de doses da vacina, e assinou contratos com sete laboratórios, desde a fase de testes clínicos, para o fornecimento de um total de 350 milhões de doses a serem distribuídas até o final de 2021.

Esta é a segunda vacina a ser aprovada pela MHRA. A primeira foi a da Pfizer/BioNTech, que já foi injetada em 600 mil pessoas desde 8 de dezembro.

Baixo custo

O imunizante da AstraZenaca / Oxford é muito esperado por razões práticas. Ela é bem mais barata que o da Pfizer / BioNTech e pode ser conservada em refrigeradores convencionais.

O Reino Unido é um dos países mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus, com mais de 71 mil mortos, além de enfrentar um aumento das contaminações atribuído a uma variante do vírus, que, de acordo com um estudo britânico, seria de 50% a 74% mais contagiosa.

As autoridades britânicas foram obrigadas a decretar um novo lockdown de uma grande parte da população, na Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

Vacina chinesa eficaz

O laboratório chinês Sinopharm anunciou nesta quarta-feira que sua vacina anti-Covid-19 era 79% eficaz, um número inferior aos apresentados pela Pfizer/BioNTech (95%) e Moderna (94,1%). A britânica do grupo Astrazeneca, associado à Universidade de Oxford, poderia atingir 100% de eficácia com duas doses, segundo o fabricante.

A China tenta desde o começo de 2020 elaborar um imunizante que deve ser usado em sua população e em países em desenvolvimento. O laboratório estatal Sinopharm é o primeiro chinês a divulgar números sobre a eficácia de uma vacina. O grupo tem duas em preparação.

O laboratório precisou “ter enviado um pedido oficial” à administração chinesa, para colocar no mercado o produto. A vacina utiliza um vírus inativo, um método muito clássico que utiliza um vírus “morto” para provocar uma reação imunitáira no organismo.

A China se comprometeu a fazer de seus imunizantes “bens públicos mundiais”, que serão propostos “a preços razoáveis” ou até mesmo “oferecidos” aos países pobres da Ásia, África e até da América Latina.

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