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Covid-19: uso da máscara não será mais obrigatório na Bélgica a partir de 1º de outubro

A primeira-ministra belga Sophie Wilmès convocou um Conselho de Segurança Nacional nesta quarta-feira (23), que decidiu flexibilizar parte das medidas de controle da pandemia. A quarentena foi reduzida de 14 para sete dias, festas como casamentos serão permitidas novamente, se forem organizadas por profissionais, e a máscara não será mais obrigatória em todos os lugares.

O uso de máscara deixará de ser obrigatório em toda a Bélgica, mas continuará a ser obrigatório em locais onde o distanciamento social é impossível.
O uso de máscara deixará de ser obrigatório em toda a Bélgica, mas continuará a ser obrigatório em locais onde o distanciamento social é impossível. REUTERS/Yves Herman
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Pierre Benazet, correspondente da RFI em Bruxelas

Os anúncios são feitos em um momento em que as autoridades consideram a situação ainda é preocupante no país e o número de casos continua a aumentar. O uso da máscara deixará de ser obrigatório em toda a Bélgica, mas será exigido em escolas, transportes, ruas comerciais e cinemas. Ou seja, todos os lugares onde o distanciamento é impossível. De certa forma, o Conselho de Segurança Nacional levou em consideração a opinião pública belga, que é muito crítica em relação à obrigação de usar máscara nas ruas vazias.

As autoridades, no entanto, mantiveram o limite de reuniões sociais de máximo cinco pessoas, uma medida que muitos belgas esperavam que fosse atenuada e que outros estão simplesmente ignorando. Até novo aviso, os belgas permanecem limitados a cinco adultos fora de casa, para contatos sem máscara ou com distância de segurança.

Proibições de viagens anuladas

Da mesma forma, o Ministério das Relações Exteriores belga suspendeu as proibições de viagens até agora emitidas para muitas regiões europeias. Essas zonas vermelhas permanecem, mas a partir de agora serão "estritamente desencorajadas", e não mais proibidas. A decisão acaba com os controles nas fronteiras e sanções que podem, em teoria, ir até € 500 em multas ou prisão, que não foram concretamente aplicadas até agora.

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