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Covid-19: Espanha fecha discotecas e proíbe fumar nas ruas sem distância de segurança

Diante do aumento do número de casos da Covid-19, a Espanha decidiu tomar novas medidas para conter a propagação do vírus. Todas as regiões decidiram fechar as discotecas e fumar nas ruas só será permitido caso a distância de dois metros de segurança possa ser respeitada, como preconiza a Organização Mundial da Saúde. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (14) pelo ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa.

Clientes em restaurante de Barcelona, em julho deste ano
Clientes em restaurante de Barcelona, em julho deste ano REUTERS/Nacho Doce
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O ministro também anunciou que restaurantes e outros bares deverão fechar à 1h da madrugada e não poderão mais receber clientes depois da meia-noite. A medida já está em vigor em duas das 17 regiões, incluindo a Galícia e as Ilhas Canárias.

Nas casas de repouso para idosos, as visitas serão limitadas e os novos residentes deverão ser testados antes da admissão. As regiões também deverão efetuar campanhas de testes nos grupos de população a risco e em bairros e aglomerações onde a circulação do vírus é mais ativa. Ainda não há data para que as novas medidas entrem em vigor.

O ministro também pediu aos espanhois que evitassem as reuniões de mais de dez pessoas e alertou para o risco das festas entre jovens regadas a álcool.

Número de casos aumentou dez vezes em sete semanas

O número de casos de contaminação pelo coronavírus cresceu nos últimos dias na Espanha e atingiu nesta qunita-feira (13) 2.935 casos em 24 horas. Este é o nível mais alto desde o fim do confinamento, há sete semanas. A média diária de novos casos passou de menos de 150 em junho para mais de 1.500 nos primeiros 12 dias de agosto, segundo dados oficiais.

Na Espanha, a Covid-19 deixou 28.065 mortos. O país registrou 110 casos por 100 mil habitantes, uma taxa de incidência bem mais elevada do que outros grandes países da Europa ocidental.

Com os hospitais lotados e sem equipamentos, os médicos espanhóis, no auge da epidemia, foram obrigados a escolher os pacientes com mais chances de sobreviver --um trauma que ainda continua vivo entre os profissionais da saúde e a população.

 

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