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Prêmio Sakharov de direitos humanos vai a mulheres resgatadas do EI

O Parlamento Europeu decidiu nesta quinta-feira (27) atribuir o Prêmio Sakharov 2016 de direitos humanos às mulheres yazidis Nadia Murad e Lamiya Alji Bashar, que foram resgatadas das mãos do grupo extremista Estado Islâmico. Os yazidis são uma minoria étnica do Iraque.

As yazidis Nadia Murad e Lamiya Alji Bashar vencem o Prêmio Sakharov
As yazidis Nadia Murad e Lamiya Alji Bashar vencem o Prêmio Sakharov AFP
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Os grupos parlamentares socialista e liberal propuseram os nomes das duas, que se converteram em símbolos da comunidade yazidi, depois de viver um inferno durante seu sequestro pelo EI.

O grupo extremista sequestrou milhares de jovens no Iraque para convertê-las em escravas sexuais.

Outras duas personalidades também estavam na disputa do prêmio que reconhece a defesa dos direitos humanos: o jornalista opositor turco Can Dündar e o líder histórico dos tártaros da Crimeia Mustafa Dzhemilev, exilado em Kiev desde que a Rússia anexou em 2014 essa península do Mar Negro, controlada até então pela Ucrânia.

Prêmio tem nome de cientista russo

O presidente da Eurocâmara, Martin Schulz, e os líderes das difrentes bancadas políticas concordaram em conceder o prêmio às duas mulheres.

Os eurodeputados reconhecem desde 1988 o compromisso na defesa dos direitos humanos com o prêmio que tem o nome do cientista soviético dissidente Andrei Sakharov. A cerimônia oficial está marcada para 14 de dezembro em Estrasburgo, no nordeste da França.

O blogueiro saudita Raef Badaoui, preso em seu país por "insultos", recebeu o prêmio em 2015.
 

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