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Agressões racistas pós-Brexit preocupam governo britânico

O Reino Unido deve adotar medidas urgentes diante do aumento das crescentes agressões racistas desde a vitória do Brexit - a saída do país da União Europeia - e da da persistência da discriminação contra minorias étnicas. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (18) pela Comissão sobre a Igualdade e os Direitos Humanos.

Manifestantes prostestam contra racismo
Manifestantes prostestam contra racismo AFP PHOTO / Noah SEELAM
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Em um relatório, a entidade afirma que, apesar da situação ter melhorado em alguns aspectos nos últimos cinco anos, a vida para muitos membros dessas minorias se tornou muito mais dura, em particular a dos jovens negros. A publicação é a mais extensa já realizada sobre o tema.

"De forma geral, os negros têm mais probabilidades de ser vítimas de crimes ou de ser tratados mais duramente pelo sistema judicial", explica o documento. "Na Inglaterra e no País de Gales, você tem duas vezes mais possibilidades de morrer de forma violenta se for negro".

Delitos conhecem pico

Os delitos xenófobos conheceram um pico sem precedentes no Reino Unido depois do Brexit, cuja campanha usou a imigração como tema central. "A reputação que nosso país ganhou duramente graças a sua tolerância enfrenta a pior ameaça que conheceu em décadas", adverte o relatório.

As desigualdades afetam igualmente o mundo trabalhista. Os membros de minorias têm duas vezes menos possibilidades de achar um trabalho do que uma pessoa branca. Quanto aos salários, os negros diplomados recebem em média um salário 23,1% inferior ao dos brancos.
 

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