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Espanha/Libertação

Jornalistas espanhóis, libertados na Síria, chegam a Madri

Os três jornalistas espanhóis, sequestrados na Síria há quase dez meses e libertados ontem (7), chegaram na manhã deste domingo (8) em Madri. José Manuel López, Ángel Sastre e Antonio Pampliega desembarcaram na base militar de Torrejon, informou um comunidado do governo espanhol.

Os três jornalista espanhóis libertados na Síria (da esquerda para a direita): Ángel Sastre,  Antonio Pampliega e José Manuel López.
Os três jornalista espanhóis libertados na Síria (da esquerda para a direita): Ángel Sastre, Antonio Pampliega e José Manuel López. AFP PHOTO/ DIARIO DE LEON
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Os repórteres freelancers tinham sido sequestrados em Aleppo, ao norte da Síria, em julho de 2015 por um grupo de rebeldes. A libertação foi anunciada na noite de sábado e os ex-reféns levados para a Turquia, de onde embarcaram esta manhã para a Espanha.

O governo informou que os jornalistas passam bem e que "a libertação foi possível graças, entre outras coisas, à colaboração de países aliados e amigos, em especial da Turquia e do Catar. Estes dois países abrigam importantes bases militares americanas.

Até o momento, não foi possível saber se um resgate foi pago pela libertação dos três reféns.

Circunstâncias do sequestro

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), os três repórteres foram vistos pela última vez em 13 de julho de 2015 no bairro de Maadi (Alepo), controlado por diferentes grupos rebeldes. Eles viajavam a bordo de uma caminhonete quando foram sequestrados por um grupo de homens.

O desaparecimento foi divulgado no dia 21 de julho, dez dias depois da última comunicação com os três repórteres, que haviam entrado na Síria pela fronteira turca no início daquele mês. Na época, as famílias dos reféns, que trabalham como jornalistas independentes e colaboram com diversos veículos espanhóis, pediram à imprensa paciência e respeito para facilitar a liberação.

A Repórteres sem Fronteiras comemorou a libertação. A Siria, que atravessa uma violenta guerra civil desde 2011, é atualmente o país mais perigoso do mundo para jornalistas, segundo a ONG, que contabiliza dezenas de profissionais mortos desde o início do conflito.
Em setembro de 2013, outros três jornalistas espanhóis haviam sido sequestrados na Síria e libertados em março de 2014.

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