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Líder do movimento islamofóbico Pegida é julgado na Alemanha

Começou nesta terça-feira em Dresden, na Alemanha, o julgamento do líder do movimento anti-imigrantes Pegida, por ofensas contra refugiados.

Lutz Bachmann, líder do Pegida
Lutz Bachmann, líder do Pegida REUTERS/Hannibal Hanschke
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Lutz Bachmann, 43, postou no Facebook, em 2014, frases chamando os refugiados de gado e gentalha, termos considerados pela acusação como incitação ao ódio e atentado a dignidade. Ele enfrenta uma pena de três meses a cinco anos de prisão.O julgamento deve terminar em maio.

Bachmann, que foi condenado anteriormente por roubo, agressões e tráfico de cocaína, se apresentou ao tribunal sorrindo e acompanhado de adeptos que mostravam cartazes que pediam sua liberdade.

O Pegida ("Patriotas europeus contra a islamização do Ocidente") lançou o movimento em 2014, em Desdren, que rapidamente ganhou adeptos e chegou a seu ponto alto depois do atentado contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo, em janeiro de 2015.

Mas a organização perdeu fôlego depois que imagens de Bachmann caracterizado como Hitler apareceram no jornal alemão Bild.

Membros de organização de extrema-direita são presos

Cinco supostos membros de uma violenta organização de extrema-direita, suspeitos de atacar residências de refugiados nas cidades alemãs de Freital e Dresden, berço do movimento Pegida, foram detidos nesta terça-feira pela polícia.

As autoridades suspeitam que os detidos, todos de nacionalidade alemã e com idades entre 18 e 39 anos, integram uma organização chamada Gruppe Freital, em referência ao nome município da Saxônia (leste do país), liderada por dois alemães identificados como Timo S., 27, e Patrick F., 24. Esses dois homens, assim como um terceiro, já foram interrogados.

Os integrantes do Gruppe Freital são investigados por tentativa de assassinato, agressões e por fabricar explosivos. O grupo teria lançado um artefato explosivo contra um centro de refugiados em Freital no último dia 19 de setembro, mas, no momento do ataque, não havia ninguém no quarto atingido. Houve apenas danos materiais.

As autoridades também suspeitam de que os detidos atacaram um projeto habitacional de Dresden em 18 de outubro e outro abrigo de refugiados em 31 de outubro, utilizando explosivos, ação que deixou um residente ferido.

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