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Papa/Igreja Católica

Papa Francisco pede perdão por escândalos recentes em Roma

O papa Francisco pediu nesta quarta-feira (14) perdão pelos escândalos recentes em Roma e no Vaticano. O pedido, em nome da Igreja Católica, foi feito no início de sua audiência semanal na praça de São Pedro. O Vaticano registrou várias controvérsias nos últimos meses, incluindo o anúncio da homossexualidade de um padre polonês e o vazamento de uma carta enviada ao sumo pontífice por um grupo de cardeais conservadores para protestar contra a metodologia do recente sínodo sobre a família.

Papa Francisco durante sua audiência semanal na praça de São Pedro, nesta quarta-feira (14).
Papa Francisco durante sua audiência semanal na praça de São Pedro, nesta quarta-feira (14). REUTERS/Stefano Rellandini
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O sumo pontífice, de 78 anos, preside o sínodo sobre a família que acontece no Vaticano até 25/10 e reúne bispos do mundo inteiro. Mas os debates, que visam aproximar os dogmas da Igreja da prática dos fiéis, se viram ofuscados por vários escândalos.

A divulgação, na terça-feira (13), de uma carta escrita por cardeais opositores às reformas propostas pelo papa Francisco recordou o ambiente de intriga do escândalo "Vatileaks" em 2012. Na época, o mordomo do papa Bento 16 revelou as disputas dentro da cúria e as supostas fraudes cometidas pela administração do Vaticano. A carta da ala conservadora da Igreja Católica, assinada por 13 cardeais, acusa Francisco de realizar a reunião com resultados predeterminados. Eles não aceitam, por exemplo, a comunhão dos divorciados.

Padre homossexual

A reunião dos bispos começou na semana passada já em clima de escândalo. Na véspera da abertura do sínodo, o padre polonês Krysztof Olaf Charamsa, de 43 anos, revelou sua homossexualidade e apresentou seu companheiro à imprensa. Charamsa, membro da Congregação para a Doutrina da Fé, foi afastado imediatamente do Vaticano, mas seu anúncio alimentou o debate que opõe conservadores e liberais sobre a posição da Igreja em relação aos homossexuais.

O papa Francisco também se viu envolvido na política italiana este mês. Ele negou enfaticamente ter convidado o prefeito de Roma, Ignazio Marino, a sua viagem aos Estados Unidos. Muitos analistas consideram que as declarações do argentino, interpretadas como uma demonstração de desprezo, contribuíram para a renúncia de Marino, na segunda-feira (12).
 

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