Policiais são alvos de terroristas da Bélgica, dizem autoridades
A polícia federal belga reuniu a imprensa na manhã desta sexta-feira (16) em Bruxelas para dar detalhes sobre a operação antiterrorista realizada no final da tarde de ontem (15) em doze diferentes cidades do país. Entre elas, Verviers (no leste da Bélgica) e Bruxelas (na capital). No total, 13 pessoas foram interpeladas e estão sendo ouvidas pelas autoridades. Até o momento, a identidade dos detidos não foi divulgada.
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Colaboração de Ailton Sobrinho, de Verviers, na Bélgica
Durante as buscas realizadas em Verviers, onde dois jovens que fariam parte de uma célula terrorista ligada ao grupo Estado Islâmico foram mortos, e em Molenbeek (nas proximidades de Bruxelas), a polícia apreendeu um vasto arsenal militar: quatro metralhadoras kalachnikovs, quatro armas de pequeno porte, explosivos, telefones celulares, aparelhos rádiotransmissores, uniformes da polícia, coletes à prova de balas, documentos falsos e uma quantidade importante em dinheiro.
Segundo as autoridades do país, o objetivo dos supostos jihadistas seria o de realizar ataques contra a polícia belga. Por precaução, as autoridades aconselharam a população a se dirigirem às delegacias de polícia somente em casos de extrema necessidade. Quanto ao trabalho dos policiais, a recomendação é que eles realizem patrulhas acompanhados, permaneçam sempre armados e vestidos com coletes à prova de balas e evitem utilizar o uniforme quando não estiverem em serviço.
O risco de alerta terrorista no país continua elevado a três, numa escala de zero a quatro. As autoridades descartaram, até o momento, qualquer ligação entre os atentados realizados na semana passada em Paris com a operação antiterrorista realizada na Bélgica.
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