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Bélgica/ataque

Justiça belga pede ajuda da população para encontrar atirador

A Justiça belga fez um apelo neste domingo (25) para que testemunhas ajudem a encontrar o autor do ataque contra o Museu Judaico de Bruxelas, ocorrido ontem, que deixou três mortos. O presidente francês François Hollande prometeu que fará tudo para lutar contra "o antissemitismo e o racismo."

Homenagem às vítimas do ataque ao Museu Judaico de Bruxelas
Homenagem às vítimas do ataque ao Museu Judaico de Bruxelas REUTERS/Eric Vidal
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O ataque acontece dois anos depois do atentado perpretado pelo militante extremista Mohamed Merah em um escola judaica em Toulouse, lembrou o Congresso Judaico Europeu. De acordo com a Promotoria belga, a ação foi premeditada em detalhes, provavelmente por um homem sozinho. A Justiça pediu a ajuda da população para encontrar o autor do crime.

Os habitantes da capital belga depositaram flores e velas hoje, em frente ao museu, em homenagem às vítimas. As autoridades belgas decidiram elevar o nível do alerta de segurança na cidade e reforçar o controle em locais frequentados pela comunidade judaica.

Nesta tarde, a polícia deverá divulgar as imagens captadas pelas câmeras de segurança do museu. O ataque por enquanto não foi reivindicado. O suspeito que havia sido preso neste sábado, no final do dia, foi libertado. A porta-voz da Promotoria belga indicou que entre os mortos estão dois israelenses e uma francesa, que trabalhava como voluntária no museu. A quarta vítima, internada em estado grave, trabalhava na recepção do estabelecimento.

Os dois israelenses mortos eram um casal de turistas de Tel Aviv, segundo o governo do país. Ontem, o premiê israelense Benjamin Netanyahu afirmou que o ataque é resultado da ‘incitação ao ódio’ permanente contra os judeus e Israel. Para o presidente François Hollande, "não há dúvidas" sobre o caráter antissemita da ação.

O chefe de estado francês se declarou solidário ao premiê belga Elio di Rupo e fez um apelo para que "tudo seja feito" para lutar contra o antissemitismo e o racismo. "É uma causa da França e de toda a Europa", declarou em Tulle, cidade onde esteve hoje para votar nas eleições europeias.

O Conselho Representativo das Instituições Judaicas na França (Crif) convocou uma manifestação no fim do dia em frente à embaixada da Bélgica em Paris para condenar o ataquee pedir "uma resposta europeia ao terrorismo antissemita."

Na França, dois homens são agredidos na saída de uma sinagoga

Em Créteil, na região parisiense, dois homens foram atacados na saída de uma sinagoga neste sábado. O ataque aconteceu por volta das 23h. Dois irmãos em trajes tradicionais foram agredidos por dois homens e levados ao hospital, mas não correm risco de vida. Ainda não há evidências sobre uma possível conexão com o ataque ocorrido em Bruxelas.

Em um comunicado, o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, também pediu que a segurança nos locais de culto fosse reforçada.

 

 

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