Estilistas Dolce e Gabanna são condenados por fraude fiscal na Itália
Indiciados por fraude fiscal, os estilistas italianos Domenico Dolce e Stefano Gabbana, donos da marca Dolce & Gabanna, foram condenados a 18 meses de prisão em segunda instância nesta quarta-feira (30) por um tribunal de Milão, no norte da Itália.
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Segundo a imprensa italiana, os dois estilistas são acusados do desvio de € 200 milhões, omitidos da declaração de imposto de renda. Considerados culpados pela Justiça italiana, ambos já haviam sido condenados em primeira instância por uma fraude estimada em um € 1 bilhão.
Dolce e Gabanna são acusados de criar uma empresa fantasma em Luxemburgo, para escapar do fisco italiano. Os dois repassaram o controle das marcas do grupo para companhia, mas na realidade os negócios eram gerenciados na Itália.
Os advogados dos estilistas haviam entrado com um recurso e conseguiram reduzir a pena, já que uma parte dos delitos prescreveram. Um deles, Massimo Dinoi, disserá que tentará obter o cancelamento da ação em última instância. Quatro envolvidos também foram condenados a penas de prisão.
Em novembro de 2011, a Corte de Cassação italiana já havia cancelado a decisão de um tribunal de Milão, que inocentava os dois estilistas.
A notícia foi revelada em 2010, pelo jornal econômico Sole 24 Ore. De acordo com a reportagem, duas estrelas do Prêt-à-Porter eram alvo de uma investigação sobre fraude fiscal, num valor estimado de € 840 milhões, ao lado de outras quatro pessoas.
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