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Itália/Governo

Novo premiê italiano será submetido a voto de confiança no Senado

O novo premiê italiano, Matteo Renzi, será submetido ao voto de confiança do Senado nesta segunda-feira (24). O novo presidente do Conselho tem o apoio do PD (Partido Democrático), do partido de centro-direita NCD (Novo Centro-Direita) e de outros pequenos partidos, e não deverá ter dificuldades em reunir o apoio da Câmara Alta.

O novo primeiro-ministro da República italiana, Matteo Renzi, se submete ao voto de confiança do Senado.
O novo primeiro-ministro da República italiana, Matteo Renzi, se submete ao voto de confiança do Senado. REUTERS/Tony Gentile
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Apesar do consenso, alguns membros do PD ameaçaram votar contra o governo. Se isso ocorrer, o prefeito de Florença, de 39 anos, deverá obter menos de 173 votos, menos do que o ex-primeiro-ministro Enrico Letta, enfraquecendo o governo logo no início.

A terceira economia da zona do euro deve passar por reformas urgentes : o estado italiano registra atualmente uma dívida pública de 2 bilhões de euros e um crescimento fraco, depois de quase dois anos em recessão. Matteo Renzi deverá explicar aos senadores como reduzir os impostos das empresas para favorecer o emprego e as modalidades desse financiamento.

Nesse contexto, o novo premiê tem uma margem de manobra limitada, e uma maioria parlamentar reduzida dificultaria sua ação. "Se o parlamento estiver com a gente, muito bem. Caso contrário, Renzi não tem medo de enfrentar as urnas", disse ao canal RAI Grazianio Delrio, secretário de Estado da Presidência do Conselho e braço direito do chefe de governo.

Renzi, que lidera o Partido Democrático desde dezembro, obrigou seu rival, Enrico Letta, a pedir demissão da presidência do Conselho, depois de várias críticas à sua ação. Ele assmiu o cargo no sábado, prometendo acelerar o ritmo das reformas tributária e trabalhista e adotar uma nova lei eleitoral.

O voto de confiança desta segunda-feira no Senado deverá ser confirmado nesta terça-feira pela Câmara dos Deputados, onde o Partido Democrata tem maioria. Os dois principais partidos de oposição, M5S, o Movimento 5 Estrelas, do comediante Beppe Grillo, e Forza Italia, de Berlusconi, não tem cadeiras suficientes para derrubar o novo governo.

Ambos, entretanto, pedem a realização de novas eleições legislativas, mas elas dependem de um acordo sobre a reforma do código eleitoral.
 

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