Acessar o conteúdo principal
Economia/Zona do Euro

Grécia e zona do euro enfrentam semana decisiva

A Grécia está em uma corrida contra o relógio para tentar garantir o recebimento, no mês que vem, da sexta parcela de uma ajuda vital de 8 bilhões de euros da União Europeia e do FMI, que poderia reduzir pela metade a dívida grega. As bolsas europeias começaram a semana instáveis diante das indecisões sobre o futuro da zona do euro.

Mercados financeiros aguardam decisão sobre a liberação do sexto pacote de ajuda à Grécia
Mercados financeiros aguardam decisão sobre a liberação do sexto pacote de ajuda à Grécia AFP PHOTO/ Louisa Gouliamaki
Publicidade

As principais praças europeias seguem a tendência registrada pela bolsa de Tóquio, que fechou nesta segunda-feira em queda de 2,17%. O cenário reflete o pessimismo dos investidores com a situação econômica mundial, particularmente da zona do euro, que não dá sinais firmes de ajuda à Grécia. A semana é considerada decisiva para o país conseguir mais uma fatia do empréstimo para honrar seus compromissos e evitar um calote.

Inspetores do fundo e do Banco Central europeu retornam a Atenas dentro de alguns dias para verificar os avanços do programa econômico grego e analisar os riscos de calote. O ministro francês das Relações Europeias se disse otimista e afirmou que uma falência da Grécia custaria mais caro à Europa do que o cenário inverso.

Dirigentes querem dar mais força ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira

Os dirigentes da zona do euro terão que dar provas da sua unidade esta semana para ratificar um acordo que alarga o campo de ação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (Fesf). Criado no ano passado para ajudar os países da zona do euro em dificuldade, o fundo poderá comprar no mercado títulos das dívidas destes Estados. A Alemanha, que fornece as maiores contribuições financeiras para a Europa, apresenta boas perspectivas para aprovar o acordo na quinta-feira.

O plano poderá ser colocado em prática em cinco ou seis semanas. Com isso, o capital disponibilizado pularia de 440 bilhões de euros para 2 trilhões de euros. Uma das ideias é que o Fesf garanta empréstimos aos investidores que se dispõem a comprar as dívidas dos países em dificuldade, incluindo o apoio ao Banco Central europeu para ajudar ainda mais Itália e Espanha, além de Grécia, Portugal e Irlanda.

Antes do voto alemão, a chanceler Angela Merkel deve se encontrar nesta terça-feira com o primeiro-ministro grego, Georges Papandréou. Novas paralisações estão previstas na Grécia na semana que vem, antes de uma greve geral marcada para 19 de outubro.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.