Acessar o conteúdo principal
Nuclear/União Europeia

Bloco europeu anuncia medidas sobre lixo atômico

A União Europeia adotou nesta terça-feira uma legislação que impõe normas mais exigentes para o tratamento de lixo nuclear, além de controle reforçado das exportações de dejetos para fora do bloco. Mas para os ecologistas, as medidas não são o bastante.

Trem levando carregamento de lixo atômico da França para a Alemanha.
Trem levando carregamento de lixo atômico da França para a Alemanha. Reuters
Publicidade

Em comunicado, o comissário europeu da Energia, Gunther Oettinger, anunciou que, a UE adota pela primeira vez compromissos sobre o estoque permanente de dejetos nucleares. Os parlamentares europeus verdes reclamam que a legislação continua a autorizar a exportação de lixo nuclear.

Os governos europeus terão de apresentar até 2015, no máximo, um programa detalhado de como vão implantar centros de armazenamento definitivo do lixo nuclear proveniente de suas usinas nucleares. Centros esses que não existem hoje na maioria dos integrantes do bloco.

As novas normas permitem que Estados da União Europeia se reagrupem para implantar um centro de armazenamento em um dos países, que deverão apresentar calendários detalhados. Os funcionários e as populações locais também deverão ‘participar ativamente do processo de decisão.

Os verdes denunciam que essas normas vão abrir caminho para que o lixo nuclear seja encaminhado para outros países, como já fazem a Bulgária e a Hungria, que enviam dejetos nucleares para a Rússia, por exemplo.

Provocação iraniana

O governo francês qualificou de ‘provocação’ o anúncio repetido do Teerã sobre a instalação de novas centrífugas, mais velozes, para enriquecer urânio. A comunidade internacional acusa o programa nuclear iraniano de ter objetivos militares.

Em entrevista coletiva nesta terça-feira,, o ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Valero, a adoção de centrífugas de última geração é ‘uma nova violação das seis resoluções do Conselho de Segurança e de dez resoluções do Conselho de governadores da Agência Internacional de Energia Atômica’.

O Irã dispõe atualmente de cerca de oito mil centrífugas de primeira geração para enriquecer urânio na central de Natanz, no centro do país. Há um ano, as autoridades iranianas falam a respeito de novas centrífugas, capazes de acelerar o processo em até seis vezes.
 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.