O governo português começa a negociar nesta segunda-feira com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional o montante e as condições do plano de ajuda financeira que o país deve receber para tentar sair da crise econômica. A decisão, que custou o cargo do primeiro-ministro José Sócrates, continua dividindo os portugueses e alguns especialistas temem que a economia do país entre em recessão durante os próximos três anos. Essa é a opinião de Antônio Ferraz, professor da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, em Portugal, nosso entrevistado de hoje.