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Otan/Líbia

Grupo de contato discute transição na Líbia, em Londres

Os próximos passos da intervenção internacional na Líbia e o futuro do país após o fim do regime de Muammar Kadafi são os principais assuntos discutidos nesta terça-feira em Londres, durante o encontro do chamado "Grupo de contato" que reúne cerca de 40 países que participam do comando político das operações. Além dos chanceleres europeus, e da chefe da diplomacia americana Hillary Clinton, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon e o presidente da União Africana, Jean Ping confirmaram presença.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, é recebido pelo primeiro-ministro, David Cameron, antes da reunião do "Grupo de contato" em Londres.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, é recebido pelo primeiro-ministro, David Cameron, antes da reunião do "Grupo de contato" em Londres. Reuters
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Fernanda Nidecker, correspondente da RFI em Londres

A transição de poder na Líbia está no centro da agenda da reunião da Otan nesta terça-feira em Londres. O encontro, marcado para 14h (horário local), 10h horas em Brasília, contará com a presença de delegações de trinta e cinco países, além de representantes da ONU, União Africana e Liga Árabe.

Esta será a primeira reunião da coalizão de países que lançaram uma operação militar há dez dias na Líbia, após a aprovação da resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU. O objetivo da intervenção é proteger a vida de civis na ofensiva para derrubar o regime de Muammar Kadafi.

Em pronunciamento em cadeia nacional na noite de segunda-feira, o presidente americano, Barack Obama, defendeu a interveção militar na Líbia, dizendo que a ação liderada pelos Estados Unidos “salvou um número incontável de vidas”. Mais cedo, Obama participou de uma videoconferência com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, com o presidente francês, Nicolas Sarkozy e com a chanceler alemã, Angela Merkel, para afinar as posições dos países sobre transição na Líbia.

Na segunda-feira, o premiê britânico disse que o objetivo da conferência será examinar os progressos e estabelecer as condições para que o povo líbio escolha seu futuro. As declarações foram feitas horas depois de Cameron e Sarkozy lançarem um comunicado defendendo a saída imediata de Kadafi. Os dois líderes ainda pediram aos partidários do líder líbio que o abandonem “antes que seja tarde demais”.
 

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