A Hungria assume no dia 1º de janeiro de 2011 a presidência rotativa do bloco europeu. O país vai suceder a Bélgica e será o terceiro dos novos integrantes do grupo a assumir o Conselho da União Europeia.Em húngaro, esse pequeno país da Europa Central que foi no passado uma grande potência mundial é chamado de Magyarorszagum. No início do século 20, o país possuía quase três vezes o território atual e era referência cultural para o mundo ocidental. As Guerras mundiais e, mais tarde, o regime comunista fragilizaram e isolaram o país. Apesar da queda do Muro de Berlim e da abertura das fronteiras em 1989 à Europa capitalista, o desaparecimento brusco do regime comunista foi um baque para a economia húngara. Até então o país vivia essencialmente da agricultura e da indústria. O fim da União Soviética significou também o fim das ajudas financeiras do Kremlim, o que gerou um colapso.Hoje, o país, de pouco mais de 10 milhões de habitantes, vive principalmente do setor de serviços, que teve um forte crescimento na década de 90. Em 2004, a Hungria entrou em uma nova era política, junto com outros países do Leste, integrando a União Europeia. Agora, a futura líder do bloco tem como um dos principais desafios a tarefa de administrar a delicada situação econômica dos 27. Os especialistas em Relações Internacionais Bernardo Kocher, Estevão Martins, Aron Kádas e o húngaro-brasileiro Gabor Gyuricza analisam a Hungria moderna.Uma colaboração de Solange Kurpiel para a RFI
