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Grécia/crise

Líderes europeus desbloqueiam fundos do plano de ajuda à Grécia

O pacote totaliza 110 bilhões de euros. Os 16 países da zona euro vão contribuir com 80 bilhões. Os 30 bilhões restantes serão disponibilizados pelo FMI. Os dirigentes europeus também estudam a criação de um mecanismo de intervenção que possibilitaria o empréstimo de fundos no mercado financeiro.

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso , apresentam as medidas para lutar contra o déficit grego.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso , apresentam as medidas para lutar contra o déficit grego. Reuters/François Lenoir
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Leticia Fonseca, correspondente da RFI em Bruxelas

Para tentar salvar a Grécia e a moeda única do colapso, os líderes europeus aprovaram, nesta sexta-feira, o desbloqueio do maior pacote já concedido a um país. Durante os próximos três anos, o governo grego terá acesso a 110 bilhões de euros da União Europeia e do FMI (Fundo Monetário Internacional) com juros de 5% ao ano. O pacote equivale a quase metade do PIB (Produto Interno Bruto) da Grécia.

O sinal verde em Bruxelas representa o desbloqueio das primeiras transferências de dinheiro para a Grécia, que tem dívidas a serem vencidas já no próximo dia 19. A Alemanha será a maior contribuinte do pacote, desembolsando cerca de 25% dos 80 bilhões de euros dos 16 países da zona euro. O FMI deve entrar com os 30 bilhões de euros restantes.

Com a aprovação das medidas, os dirigentes da zona euro, que estão sob enorme pressão, querem convencer os mercados financeiros não apenas da credibilidade do plano de ajuda à Grécia, mas principalmente, que o mesmo cenário não vai se repetir em Portugal, na Espanha e na Irlanda, outros países altamente endividados do bloco europeu.

Mecanismo de intervenção

Durante o jantar em Bruxelas, os líderes europeus discutiram a adoção de um futuro mecanismo de intervenção, capaz de ser colocado em prática rapidamente, para proteger a moeda única europeia e os países da zona euro de ataques especulativos. Os ministros das finanças dos 27 países da União Europeia reúnem-se neste domingo para detalhar a medida, que possibilitará à Comissão Europeia o empréstimo de fundos no mercado financeiro, graças à garantia dos estados membros e do BCE (Banco Central Europeu).
 

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