Pilotos da Air France aprovam criação de companhia low cost
Com o objetivo de acelerar a reconquista do mercado de voos comerciais e enfrentar a concorrência, os pilotos da companhia francesa aprovaram por larga maioria o projeto que dará nascimento a uma companhia low cost.
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Inicialmente bastante crítico ao projeto, o Sindicato Nacional dos Pilotos de Linha (SNPL) emitiu um comunicado, anunciando que vai assinar o projeto de acordo com a diretoria da Air France, validado por 78,2% de votos em um referendo.
O sinal verde dos pilotos, indispensável para a concretização do projeto, acontece alguns dias depois que aeromoças e comissários de bordo aceitaram um novo acordo coletivo. Nesse contexto, os dois principais conflitos que ameaçavam a Air France desapareceram.
Em breve, o nome da futura companhia aérea, assim como seus destinos, serão divulgados. O plano é começar os voos de médio curso no inverno europeu, ou seja, a partir do mês de dezembro, e os de longa distância a partir de junho do ano que vem, quando começam as férias de verão.
A futura companhia low cost, com custos reduzidos de 15% à 18%, espera conseguir manter as linhas deficitárias com uma frota limitada a 28 aviões. "O objetivo é preservar no grupo as linhas mais deficitárias porque estamos vivendo uma super concorrência, especialmente com as companhias do Golfo", indicou Gilles Gateau, diretor de recursos humanos da Air France.
A companhia pretende empregar 250 pilotos por ano até meados de 2020 na marca Air France (excluindo a sua filial regional HOP!), a fim de compensar as partidas voluntárias.
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