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França/ turismo

Paris começa a recolher imposto de aluguéis pelo Airbnb

A prefeitura de Paris começou a recolher a partir desta quinta-feira (1º) uma taxa das transações feitas pelo site Airbnb, especializado em aluguéis de casas e apartamentos por temporada. A capital francesa é a que mais oferece opções de quartos no mundo pela plataforma americana. O governo municipal deseja ampliar a medida para todos os sites do gênero.

Paris é a cidade que mais tem ofertas de aluguel de apartamento por temporada no site americano.
Paris é a cidade que mais tem ofertas de aluguel de apartamento por temporada no site americano. Flickr/ Luc Mercelis/ Creative commons
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O imposto é semelhante ao solicitado pelos hotéis, e terá um valor de € 0,83 por pessoa e por noite, cobrados dos hóspedes na confirmação da reserva. O Airbnb se comprometeu a respeitar a nova norma.

A prefeitura de Paris promete intensificar a fiscalização das ofertas de apartamentos por temporada, para coibir os abusos. Dezenas de proprietários abandonaram o aluguel convencional, mais barato, e optaram por só firmar aluguéis por temporada, muito usado por turistas estrangeiros.

Período máximo

A lei francesa estipula que um imóvel só pode ser alugado por um curto período durante no máximo quatro meses por ano. Não é necessário pedir autorização para o aluguel nestes casos, ao contrário das transações tradicionais, que devem durar pelo menos um ano.

O Conselho de Paris – o equivalente à Câmara de Vereadores – quer que os sites como o Airbnb participem da fiscalização, instituindo a obrigatoriedade da apresentação de documentos. O objetivo é evitar que os proprietários aluguem o ano inteiro apenas para turistas.

Desde a abertura da start up, mais de 2 milhões de viajantes já alugaram quartos em Paris pela plataforma na internet. A capital francesa ocupa a primeira posição no ranking mundial de ofertas de aluguel pelo Airbnb, com 50 mil anúncios publicados. Ao contrário do que se poderia supor, os bairros mais procurados não são os mais turísticos – e sim os residenciais.

Com informações AFP
 

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