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Espanha/Economia

Morre na Espanha o dono e presidente do banco Santander

O banqueiro Emilio Botín, de 79 anos, morreu de infarto, em Madrid, segundo um comunicado divulgado nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (10). À frente do maior banco da zona do euro em capitalização, Botín era visto como um símbolo da ganância do sistema bancário cujos excessos empurraram a Espanha para a crise.

O presidente do Santander, Emilio Botín, durante encontro anual de acionistas do Santander, em março de 2013.
O presidente do Santander, Emilio Botín, durante encontro anual de acionistas do Santander, em março de 2013. REUTERS/Nacho Cubero
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No Brasil, o Santander criou polêmica recentemente com o informe enviado a um grupo de clientes que associava a presidente Dilma Rousseff à piora do quadro econômico no país. Botín, amigo do ex-presidente Lula, acabou pedindo desculpas pessoalmente pelo incidente.

O Conselho de Administração do Santander vai se reunir ainda na tarde desta quarta-feira para designar um novo presidente para o grupo.

A filha do banqueiro, Ana Patricia Botin, 53 anos, que dirige a filial do grupo na Grã-Bretanha, é apontada como a provável sucessora do pai na presidência do banco espanhol.

Em uma declaração à imprensa, à margem de uma sessão parlamentar, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, destacou a importância do banqueiro para o país. “Ele foi o homem que fez do Santander o primeiro banco da Espanha”, disse. “Eu o encontrei na semana passada e ele estava em boa forma. É uma surpresa e um choque”, comentou Rajoy sobre a morte de Botín.
 

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