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França/Trabalho

Alta do desemprego na França contradiz promessa de Hollande

A taxa de desemprego na França voltou a aumentar em novembro, depois de uma baixa em outubro, com 17.800 pessoas sem atividade remunerada a mais. No total, 3,29 milhões de pessoas estão desempregadas.O aumento torna a promessa de François Hollande de diminuir o desemprego cada vez mais distante.

Jovem desempregada procura emprego em uma agência do governo que oferece oportunidades.
Jovem desempregada procura emprego em uma agência do governo que oferece oportunidades. REUTERS/Tony Gentile
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Mas o ministro francês do Trabalho, Michel Sapin, afirmou que a promessa do presidente francês, François Hollande, de reverter a curva do desemprego até o final do ano ainda é válida. Ele fez um apelo para que seja feita uma média do último trimestre, evocando a “grande volatilidade” dos dados do Pôle emploi, agência governamental para o trabalho. O veredito, insistiu Sapin, será dado no dia 27 de janeiro, com os dados de dezembro.

O presidente francês colocou a redução da taxa de desemprego com uma das principais prioridades de sua política econômica. Em comunicado, Hollande foi cauteloso, dizendo que os números de novembro (+17.800 desempregados) vão atenuar o resultado de outubro (-25.000), mas sem modificar a tendência.

O presidente acrescenta que a “evolução dos desempregados sem qualquer atividade remunerada passou de +30.000 por mês no primeiro semestre de 2013, para +18.000 por mês no segundo semestre e, em seguida, para +5.000 por mês no terceiro semestre”. Para François Hollande, “a diminuição durável do desemprego está agora a nosso alcance”.

Críticas

Para a presidente da Frente Nacional, de ultra direita, Marine Le Pen, Hollande "fez de tudo para conseguir uma baixa artificial do número de desempregados". No entanto, acrescentou Marine, a alta é "forte demais para ser maquiada".

François Fillon, ex-primeiro-ministro de direita, declarou que "esse fracasso previsível é o resultado de uma estratégia econômica ruim". Ele criticou a falta de decisões fortes para conter a curva do desemprego. Para Fillon, o governo deveria ter estimulado os investimentos e a competitividade.

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