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OPEP/Viena

Países da OPEP mostram divergências antes de reunião em Viena

Às vésperas do encontro da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) nesta quarta e quinta, em Viena, vários integrantes, entre eles Venezuela e Irã, pediram que países do Golfo reduzam o excesso de produção, em uma tentativa de conter a queda dos preços da commodity, que já perdeu 30 dólares por barril desde março.

Plataforma de petróleo.
Plataforma de petróleo. Luiz Baltar/Flickr
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O preço do barril caiu para menos de 100 dólares no começo de junho em Londres pela primeira vez em oito meses, aumentado as divergências dentro da OPEP. “Alguns países do Golfo têm uma superprodução e isso deve ser discutido”, declarou nesta terça-feira o ministro venezuelano do Petróleo, Rafael Ramirez, ao chegar à capital austríaca.

O Irã também compartilha dessa opinião. O representante iraniano junto ao cartel, Mohammad Ali Khatibi, acusou no último sábado a Arábia Saudita, o Kuait e os Emirados Árabes Unidos de “saturar o mercado” e de serem os “principais transgressores” do limite de produção de 30 milhões de barris por dia que a OPEP estabeleceu em dezembro.

A Arábia Saudita aumentou a oferta no mercado no final do ano passado, passando de 9,4 milhões de barris por dia para mais de 10 milhões de barris por dia em abril, um recorde histórico. Enquanto isso, o Irã, que enfrenta sanções internacionais, teve de diminuir em 300 mil barris por dia sua produção, atingindo o nível mais baixo dos últimos 20 anos.

Já o ministro saudita do Petróleo, Ali AL-Nouaimi, alega que é preciso manter o nível atual de oferta de petróleo para não ameaçar um cenário econômico mundial muito frágil.
 

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