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Crise/Espanha

Austeridade preocupa regiões autônomas da Espanha

Pressionadas por Madri para redobrar esforços para sanear as finanças públicas, as 17 regiões autônomas da Espanha se inquietam diante dessa política de rigor e pedem mais flexibilidade. De acordo com os novos cortes anunciados pelo governo conservador da Espanha, as regiões vão ter de economizar 15,6 bilhões de euros suplementares em 2012.

Manifestante durante protestos que tomaram a região central da Espanha, em fevereiro.
Manifestante durante protestos que tomaram a região central da Espanha, em fevereiro. REUTERS/Susana Vera
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O saldo negativo das regiões atingiu 2,94% do PIB espanhol no ano passado. O objetivo fixado era de no máximo 1,3%. “Não temos mais nem um euro sobrando”, declarou Ignacio Diego, presidente conservador da Cantábria, cujo déficit ficou em 4,04%. Castilha-Mancha apresentou o pior resultado, com um déficit de 7,30% de seu PIB. Apenas a região de Madri respeitou o limite imposto.

“É injusto”, diz José Antonio Grinan, presidente socialista da região da Andaluzia, que registrou déficit de 3,22% do PIB em 2011. As regiões são responsáveis por um terço das despesas públicas, principalmente nos setores de saúde e educação. A tendência é de fazer coro ao crescente movimento de insatisfação social, iniciado com os primeiros cortes impostos no ano passado.

Na última sexta-feira, o primeiro-ministro conservador Mariano Rajoy provocu a ira da Comissão Europeia ao anunciar que o déficit espanhol em 2012 será de 5,8%, ao invés dos 4,4% previstos anteriormente. A Espanha enfrenta uma nova onda de recessão e um novo índice recorde de desemprego, que deve atingir 24,3%, segundo o governo.
 

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