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FMI/Sucessão

Disputa para direção do FMI segue aberta, declara chanceler chinês

A ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, esteve nesta quarta-feira em Pequim, fazendo campanha em favor de sua candidatura à sucessão de Dominique Strauss-Kahn no cargo de diretor-gerente do FMI.

A ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde
A ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde Reuters
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Depois de receber Lagarde, o chefe da diplomacia chinesa, Yang Jiechi, disse que "a disputa para o cargo segue aberta, com vários candidatos disputando a vaga". O prazo para a apresentação de candidaturas termina na próxima sexta-feira, 10 de junho. Até o momento, Lagarde tem como rivais os presidentes dos bancos centrais do México, Agustín Carstens, e do Casaquistão, Grigori Marchenko.

Nas conversas com autoridades chinesas da área econômica, Lagarde voltou a prometer a continuidade de reformas no Fundo, de modo a aumentar a representatividade dos países emergentes. O discurso é o mesmo que a candidata teve em suas visitas ao Brasil e a Índia.

Nessa quarta-feira, em Nova Délhi, o ministro indiano das Finanças declarou que o futuro diretor-geral do FMI deve ser escolhido de acordo com suas qualidades, e não pela sua nacionalidade. A afirmação foi vista como uma crítica à regra implícita adotada pelas potências industrializadas, segundo a qual um europeu comanda o FMI e um americano, o Banco Mundial.

“A seleção do diretor-geral do FMI e do Banco Mundial deve acontecer sobre a base do mérito, da competência e de forma transparente”, disse Mukherjee à imprensa. “Nós trabalhamos com muitos países, em especial com o grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). É impossível dizer se haverá um candidato comum.”

O governo francês afirma que Lagarde tem o apoio do G8, o grupo dos países mais industrializados do mundo mais a Rússia. O Brasil ainda não se pronunciou oficialmente, mas também tende a apoiar a francesa. Na terça-feira, vários países latino-americanos (Belize, Bolívia, Colômbia, Honduras, Guatemala, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela) declararam apoio à candidatura mexicana.

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