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FMI

Brasileiro pode ser o próximo diretor-geral do FMI, informa Le Parisien

O francês Dominique Strauss-Kahn deve abandonar o comando do Fundo Monetário Internacional antes do fim de seu mandato em 2012 para concorrer às eleições presidenciais francesas. A possibilidade antecipa a disputa pelo cargo. Um assessor Strauss-Kahn afirmou ao jornal Le Parisien que o “próximo diretor do fundo será sem dúvida um brasileiro”, sem citar nomes.

O diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn
O diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn Reuters
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O futuro do atual diretor-geral do Fundo Monetário Internacional, o francês Dominique Strauss-Kahn, agita Paris e Washington. O DSK, como é chamado, é cotado para ser o possível candidato do Partido Socialista francês às presidenciais de 2012. Ele tem menos de dois meses para lançar sua pré-candidatura às presidenciais francesas. Ele deve oficializar sua candidatura às primárias do Partido Socialista, que vai eleger o nome do PS às presidenciais, entre 28 de junho e 13 de julho de 2011.

Segundo as últimas pesquisas de opinião, DSK é um dos políticos favoritos dos franceses e poderia vencer as eleições. Ele mantém o suspense sobre suas intenções, gerando muitas especulações e antecipando a corrida pela direção do Fundo Monetário Internacional.

Dominique Strauss-Kahn foi escolhido como novo presidente do FMI em 2007 e seu mandato vence em 2012. Se lançar sua candidatura na França ele terá que sair do cargo, acelerando o processo de escolha de seu substituto. Historicamente, o FMI é comandado por um europeu enquanto que o Banco Mundial é dirigido por um norte americano.

Pela primeira vez desde a criação da instituição em 1945, representantes de países emergentes são cotados para o cargo. Vários nomes “europeus” circulam como o do ex-primeiro-ministro Gordon Brown, o da atual ministra da Economia francesa, Christine Lagarde ou o do presidente do BC italiano Mario Draghi. Mas uma declaração recente do atual premiê britânico, David Cameron, aponta para o fim do controle europeu do órgão. Cameron deixou claro que não apoiará seu antecessor e disse que chegou a vez da Ásia assumir a entidade.

Sem confirmar a candidatura de DSK às presidenciais francesas, um assessor do diretor-geral do FMI, cuja identidade não foi revelada, afirmou ao jornal francês Le Parisien de hoje que “o próximo chefe do FMI será sem dúvida um brasileiro”, sem citar nenhum nome.
 

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