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Economia

Creme Nivea completa cem anos com recorde de vendas

A cada ano, mais de 100 milhões de latinhas redondas azuis, inconfundíveis, são vendidas em todo o mundo. Comercializadas em mais de 200 países, elas têm como principal consumidor os Emirados Árabes Unidos, seguidos por Polônia e Alemanha.  

Divulgação
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Quem nunca viu uma latinha de Creme Nivea no armário da avó ou da mãe? O creme "branco como a neve" é um dos poucos produtos tradicionais a atravessar as gerações sem perder seu lugar entre os cosméticos preferidos das mulheres, principalmente.

A ideia nasceu de 1911, quando Oscar Troplowitz, médico que dirigia o laboratório alemão Beiersdorf, inventou um creme totalmente diferente, fruto da emulsão de óleo na água. Ao contrário do que era fabricado na época, o produto não continha gordura animal. A esta fórmula foram acrescentadas essências de lilás, lavanda, rosa, laranja, lírios do vale e tangerina, e assim nasceu o Creme Nivea.

Comprado inicialmente pelas pessoas de alto poder aquisitivo, o Nivea  logo se popularizou, tornando-se um produto "democrático". "Em cosmetologia, a Nivea inventou uma relação custo/benefício que não existia", afirma Thomas Laurenceau, redator-chefe da revista francesa "60 milhões de consumidores".

A maior parte da produção da famosa latinha azul é feita em Hamburgo, na Alemanha, e o resto na Ásia e na América do Sul.

Apesar de todo o seu sucesso, o creme Nivea corresponde a menos de 10% do faturamento do grupo Beiersdorf, cujo volume de negócios gira em torno de 6,2 bilhões de euros, mais de R$ 14,2. Beiersdorf é dono das marcas Labello, La Prairie, de luxo, Eucerin e Tesa, de fitas adesivas.

 

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