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França teve orçamento apertado para acolher representantes do G20, revela jornal

O diário econômico Les Echos dedica uma reportagem especial aos bastidores da reunião do G20 que tem início na noite desta sexta-feira em Paris e se extende até sábado. A reportagem explica que desde 2009 o governo francês criou um núcleo só para se ocupar da presidência francesa do G20, o grupo que reúne as principais economias do planeta.

Christine Lagarde (a direita), ministra das Finanças e Christian Noyer (esquerda), diretor do banco central da França durante coletiva sobre o G20, em Paris.
Christine Lagarde (a direita), ministra das Finanças e Christian Noyer (esquerda), diretor do banco central da França durante coletiva sobre o G20, em Paris. REUTERS/Benoit Tessier
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O Les Echos dá detalhes da parte logística e explica que a decisão de acolher os 500 participantes e 700 jornalistas do mundo inteiro no ministério da Economia é devido ao orçamento limitado a 2,7 milhões de euros. O jornal informa ainda que os ministros das Finanças e os presidentes dos Bancos Centrais e autoridades financeiras apenas dão um último toque ao tão esperado comunicado final já que a redação do documento é feita semanas ou até mesmo meses antes do evento.

O Libération aproveita a participação no G20 do diretor geral do FMI, Dominique Strauss Khan, para dedicar sua capa à personalidade preferida dos franceses no cenário político atualmente, segundo pesquisas de opinião pública.

Em duas páginas, o Libé afirma que sua presença em Paris, calculada milimetricamente, relança as especulações sobre uma provável candidatura para assumir o Palácio do Eliseu, a sede do governo francês.

Após ter salvo a imagem e credibilidade do FMI, DSK, como é conhecido, pode aproveitar seu prestígio internacional para assumir a França, um país que o Libé diz estar desorientado e sem sabe seu lugar entre as grandes potências do mundo.

Protestos

“ A revolta árabe ganha o Golfo Pérsico”. Com essa manchete, ilustrada com uma foto de protestos no Bahrein, o conservador Le Figaro destaca a expansão das manifestações populares anti-regime que começaram na Tunísia e no Egito e continuam a se expandir pelo mundo árabe-muçulmano, atingindo o Iêmen e mais recentemente a Líbia.

Envolvida nesta onda de revolta popular, a península arábica, região altamente estratégica, é palco de protestos duramente reprimidos, informa o jornal. Preocupado, o governo dos Estados Unidos pediu aos dirigentes calma , especialmente no Bahrein, onde está baseada uma frota americana, escreve o Le Figaro.
 

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