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Morte

Imprensa francesa homenageia Carrie Fisher, a eterna princesa Leia

Os principais jornais franceses que chegaram às bancas na manhã desta quarta-feira (28) homenageiam a atriz americana Carrie Fisher, a eterna princesa Leia da saga "Star Wars", que morreu na terça-feira (27), aos 60 anos.

Capa do jornal Libération desta quarta-feira (28).
Capa do jornal Libération desta quarta-feira (28). Reprodução/Libération
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O rosto da legendária personagem estampa a capa inteira do jornal Libération, que traz como manchete: "Carrie Fisher, ela partiu". A atriz americana foi hospitalizada na última sexta-feira (23), depois de sofrer um infarto durante um voo entre Londres e Los Angeles, 15 minutos antes da aterrissagem. Ela estava em turnê para o lançamento de seu oitavo livro, "Princess Diarist".

Libération lembra que, ao contrário da fama que lhe rendeu Princesa Leia, personagem encarnado pela primeira vez em 1977 - quando Carrie Fisher tinha apenas 19 anos - a atriz também brilhou em outros importantes papeis, menos valorizados do que a ninfeta estelar de "Star Wars". O diário cita alguns de seus outros grandes momentos no cinema nos anos 80 e 90, como em"Blues Brothers", de John Landis, em "Meus Vizinhos São um Terror", de Joe Dante, ao lado de Tom Hanks, ou ainda o recente "Mapas para as Estrelas", de David Cronenberg, em 2014.

"Carrie Fisher se reúne às estrelas", escreve o jornal Le Figaro. "É com imensa tristeza que noticiamos a morte daquela que pensávamos que era imortal", publica o diário. "Para uma multidão de fãs de 'Star Wars' ao redor do planeta, a morte desta atriz intensa e carismática não era concebível", reitera.

O outro lado da força

Le Figaro lembra que, graças ao papel de Leia Organa, Carrie Fisher se tornou uma estrela. Mas a legendária personagem também lhe rende maus momentos. A pressão e os holofotes obtidos com a interpretação da personagem na trilogia resultam em depressão, alcoolismo e no vício em drogas, que afastam a atriz da telona por alguns anos.

O jornal Aujourd'hui en France estampa em suas páginas imagens de Carrie Fisher interpretando a Princesa Leia nos anos 70 e 80 e no Despertar da Força, de 2015. O diário lembra que, depois da descida da atriz ao inferno, ela renasce das cinzas com a literatura, em obras que contam suas recordações do estrelato e das dificuldades que a fama lhe rendeu.

No último festival de Cannes, em março deste ano, Carrie Fisher declarou que nunca quis fazer parte do show bussiness, mas, ao fazer um balanço de sua carreira, declarou que acreditava ter feito um belo trabalho. "Uma geração imensa de fãs não discordará", ressalta o jornal. "A Princesa Leia estará para sempre conosco", conclui o Aujourd'hui en France.

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