Leonardo DiCaprio, Spotlight e Mad Max foram os vencedores do Oscar 2016

Hollywood premiou neste domingo (28) os melhores da indústria cinematográfica. Durante toda a noite do Oscar, o apresentador Chris Rock fez menção, em tom de humor e com sarcasmo, à falta - pelo segundo ano consecutivo - de atores negros nas categorias de interpretação. Já os principais prêmios da noite foram bem divididos entre as produções concorrentes.

Leonardo DiCaprio com o Oscar de melhor ator. REUTERS/Mario Anzuoni

Cleide Klock, correspondente da RFI Brasil, de Los Angeles,

O jornalismo investigativo foi o grande vencedor da noite. O filme Spotlight - Segredos Revelados, que mostra o trabalho de jornalistas que investigaram casos de abuso de crianças envolvendo padres católicos, em Boston, nos Estados Unidos, ganhou a estatueta principal da noite - a de Melhor Filme - e também a de Melhor Roteiro Original.

Já, o prêmio de melhor diretor foi, pelo segundo ano consecutivo, para o mexicano Alejandro Gonzalez Iñárritu, por O Regresso. Pelo mesmo filme, Leonardo DiCaprio levou o Oscar de Melhor Ator. Essa foi a quinta indicação dele à categoria, mas nunca tinha levado antes uma estatueta para casa. Ele arrancou aplausos de pé da plateia ao ser anunciado como vencedor. Famoso militante pelas causas ecológicas, o ator lembrou em seu discurso que a busca por locações com neve para o filme deixou mais uma vez em evidência o problema do aquecimento global.

O Regresso também garantiu o prêmio de Melhor Direção de Fotografia para Emmanuel Lubezki.

Outros prêmios

O prêmio de Melhor Atriz foi para Brie Larson, pelo filme O Quarto de Jack. A Academia de Hollywood deu a estatueta de Melhores Atores Coadjuvantes para Mark Rylance, de Ponte dos Espiões, e Alicia Vikander, pela sua interpretação em A Garota Dinamarquesa.

Mas foram os produtores de Mad Max - Estrada da Fúria que mais subiram ao palco. O filme se destacou nas categorias mais técnicas e levou seis estatuetas, entre elas o de Melhor Montagem, Cabelo e Maquiagem e Edição de Som.

E não foi, novamente desta vez, que o Brasil ganhou o tão sonhado Oscar. O Menino e o Mundo, do diretor Alê Abreu, que disputava como Melhor Longa de animação foi derrotado pela superprodução Divertida Mente, da Pixar.