Egito inicia recuperação de barba da máscara funerária de Tutancâmon
Especialistas em arqueologia iniciaram neste sábado (10), no Cairo, a reparação da máscara funerária em ouro maciço do faraó Tutancâmon, de mais de 3.300 anos. A valiosa peça foi danificada por uma restauração recente, que deixou traços de cola na máscara.
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Em agosto de 2014, durante as obras realizadas no dispositivo de iluminação do museu do Cairo, a máscara de ouro maciço foi danificada e a barba se desprendeu. Funcionários do museu utilizaram uma cola epóxi para colocá-la no lugar, mas deixaram vestígios do produto na barba do misterioso menino faraó.
Uma porta-voz do ministério de Antiguidades do Egito informou que a peça foi transferida para uma outra sala, transformada em laboratório. Segundo o ministério, o alemão Christian Eckmann, especializado na conservação de objetos arqueológicos metálicos e de vidro, estava dirigindo os trabalhos.
Tesouro intacto
Tutancâmon morreu aos 19 anos, em 1324 a.C, depois de um reinado de nove anos. Ele é um dos faraós mais conhecidos do Egito Antigo, graças a seu tesouro funerário, um dos mais fabulosos descobertos até hoje. Ao contrário de muitas outras tumbas violadas, o mausoléu de Tutancâmon abrigava mais de cinco mil objetos intactos, muitos em ouro maciço.
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