Artista revolucionário, Jean-Michel Basquiat nasceu e cresceu no Brooklyn, em 1960. O talento foi estimulado pela mãe desde criança e a tela era a voz e a mente de Basquiat, o local onde ele mesclava idéias, símbolos, imagens e textos. O pop, o urbano, Manhattan e a violência influenciam a obra desse artista prolífico. Ele circulou nos meios vanguardistas da Nova York dos anos 80, ao lado de Andy Warhol, Julian Schnabel, Keith Haring e até namorou a então desconhecida Madonna. Mas as drogas foram mais rápidas e Basquiat sucumbiu a uma overdose, aos 28 anos, deixando um legado cada vez mais valorizado, agora exposto no templo Guggenheim projetado pelo americano Frank Gehry no meio de uma até então isolada Bilbao.

Sol e mar em preto e branco

Maison Europeia da Fotografia, em Paris, traz o preto e branco texturizado e hipnotizante do brasileiro Marcos Bonisson sobre a praia do Arpoador. As imagens vão além dos clichês que o europeu faz de uma praia carioca. Nas imagens do fotógrafo e artista videasta, o detalhe ganha formas, o instante de um salto mortal na areia vira poesia. A mostra é uma boa opção para fugir do calor escaldante que faz em Paris. Para aproveitar a visita e o verão, a MEP também apresenta fotos coloridas do mestre do preto e branco Jacques Henri Lartigue.

Música, muita música

E em pleno verão europeu, os festivais de musica pipocam pelo continente. O tradicional Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, de 3 a 18 de julho, aposta no ecletismo, repetindo a receita que deu certo no ano passado. A lista de convidados tem de tudo, de Chemical Brothers a Lenny Kravitz, passando por Tony Benett e Lady Gaga. Outros grandes nomes incluem Dianne Reeves, David Sanborn, Avishai Cohen, Portishead, Lionel Richie, Santana e Joshua Redman. Dia 15, quarta, a noite brasileira é animada por Gil, Caetano e Maria Gadú. Gil e Caetano, aliás, estão em plena turnê e tocam na segunda (6), em Paris.

Assista abaixo a um clip de Joshua Redman, em Montreux: