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A programação cultural do velho continente é marcada pela Noite dos Museus, evento que começou na França em 2005 e que conquistou praticamente todos os vizinhos da Europa. A agenda desta semana também dá destaque para a 67ª edição do Festival Internacional de Cinema de Cannes e a montagem de um sucesso da Broadway nos palcos de Londres.

Criada pela França, a Noite dos Museus passou a ser celebrada em vários países da Europa.
Criada pela França, a Noite dos Museus passou a ser celebrada em vários países da Europa. www.nuitdesmusees.culture.fr
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Esse fim de semana é marcado pela Noite Europeia dos Museus, evento que começou na França e que chega em sua 10ª edição com adeptos em todo o continente. Centenas de instituições deixam suas portas abertas, com entrada franca, em vários países do bloco. E além de suas coleções permanentes, boa parte dos museus também organizou uma programação especial, com animações para todos os gostos. Tem desde aula de dança contemporânea no Museu d’Orsay, em Paris, passando por concertos no Museu nacional da cultura musical em Moscou, até “festa do pijama”, para crianças de 7 a 11 anos, no palácio de Kensington, uma das residências da família real britânica, em Londres.

Ecletismo cinematográfico em Cannes

Até o próximo dia 25 de maio os principais nomes da 7ª arte estão reunidos na Riviera Francesa para o Festival Internacional de Cinema de Cannes. Essa edição é marcada pelo ecletismo da seleção para a disputa da Palma de Ouro.

Apesar de uma grande participação de produções francesas, filmes vindos da Turquia, Japão, Rússia e até da Mauritânia estão na corrida pelo prêmio. A lista também mistura novatos, como o canadense Xavier Dolan, uma espécie de gênio precoce que, aos 25 anos de idade, concorre à Palma com “Mommy”, seu quinto longa-metragem, e veteranos, como o franco-suiço Jean-Luc Godard, de 83 anos, no páreo com "Adieu au langage".

O Brasil ficou fora da competição oficial. O único representante do país é “O sal da rerra”, filme sobre a obra do fotógrafo Sebastião Salgado, dirigido por seu filho, Juliano Ribeiro Salgado, e o alemão Wim Wenders. A produção será apresenta na mostra Un certain regard.

Para o cineasta Walter Salles, de passagem por Cannes, a razão da ausência brasileira na seleção poderia ser explicada pela tendência atual da cinematografia no país. “Estamos saindo de um longo momento em que o Brasil fez a opção de recuperar o seu próprio público, fazendo comédias, o que virou uma tendência dominante no cinema brasileiro. E esse é um gênero que viaja muito pouco (para competições internacionais)”, disse o diretor em entrevista exclusiva à RFI.

Mas o cineasta ressalta que a produção brasileira está renascendo e que vários filmes que estão sendo finalizados neste momento tem chances de participar de Cannes no futuro. Salles também lembra que o Brasil teve uma boa participação em outros festivais esse ano, como a Berlinale, na Alemanha.

Sucesso da Broadway em Londres

Outro destaque da agenda cultural desta semana é a comédia musical Pajama Game, um clássico dos anos 1950, que foi montada novamente em Londres. A peça, que conta a história de uma greve em uma fábrica de pijamas, revelou em sua versão original nomes como Shirley MacLaine e o coreógrafo Bob Fosse – com o célébre número Steam Heat – , ou ainda Doris Day, na adaptação para o cinema em 1957.

A versão que está em cartaz desde maio no teatro londrino Shaftesbury tem conquistado o público britânico, com casa cheia até mesmo durante a semana. Uma surpresa boa para os produtores, que só conseguiram montar o espetáculo graças ao sistema de crowdfunding. A comédia fica em cartaz até setembro.

 

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