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Cinema Francês

‘Amor’ é o grande vencedor do César, o Oscar do cinema francês

A nata do cinema francês se reuniu em Paris na noite dessa sexta-feira, 22 de fevereiro, para a cerimônia de entrega do César. O prêmio, visto como o Oscar da França, confirmou o sucesso do filme 'Amor', que levou o troféu de melhor longa-metragem, além do prêmio de melhor atriz, para Emmanuelle Riva, melhor ator, para Jean-Louis Trintignant, e melhor diretor, para o austríaco Michael Haneke.

O filme Amour, com a atriz Emmanuelle Riva, foi o grande vencedor do César
O filme Amour, com a atriz Emmanuelle Riva, foi o grande vencedor do César © Reuters
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O filme Amor, que conta a história de um casal de idosos enfrentando o final da vida, foi o grande vencedor do César desse ano. A produção, que já conquistou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro e está na disputa pelo Oscar no próximo domingo com cinco indicações, levou o troféu de melhor longa-metragem e de melhor cenário, mas também o de melhor diretor, para o autríaco Michael Haneke.

Emmanuelle Riva, a protagonista do filme, que já venceu o britânico Bafta e também está na corrida pelo Oscar, ganhou, aos 86 anos de idade, o prêmio de melhor atriz. Ela estava na disputa junto com Marion Cotillard, Catherine Frot, Noémie Lvovsky, Corinne Masiero, Léa Seydoux e Hélène Vincent. Já Jean-Louis Trintignant, seu parceiro na trama, levou o César de melhor ator, vencendo Jean-Pierre Bacri, Patrick Bruel, Denis Lavant, Vincent Lindon, Fabrice Luchini e Jérémie Renier.

Camille Outra Vez, de Noémie Lvovsky, considerado pelos críticos e pelo público como uma das melhores surpresas de 2012 no cinema francês, havia sido selecionado em 13 categorias, mas não conquistou nenhum prêmio. Já a comédia Le Prénom, adaptação de uma peça de teatro dirigida por Matthieu Delaporte e Alexandre de la Patellière deu à Valérie Benguigui e Guillaume de Tonquédec o troféu de melhores atores coadjuvantes.

Ferrugem e Osso, do diretor Jacques Audiard, que tinha oito indicações, ganhou o prêmio de melhor adaptação, melhor música original, para Alexandre Desplat, e melhor edição, além do César de novo talento para o ator belga Matthias Schoenaerts, que contracena com Marion Cotillard. O troféu de melhor talento feminino foi para a cantora Izia Higelin, por sua atuação em Mauvaise fille, ainda sem tradução em português.

Os Invisíveis, de Sébastien Lifshitz, que conta a história de gays e lésbicas da terceira idade, e foi um dos sucessos de crítica do ano na categoria, foi considerado o melhor documentário, enquanto que o César de melhor filme estrangeiro foi para Argo, de Ben Affleck. O ator norte-americano Kevin Costner foi homenageado com o César de Honra por sua filmografia.

 

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