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Rendez-vous cultural

Frans Krajcberg: reflexões de um artista defensor da Amazônia

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Quem não admira as esculturas de troncos e galhos de árvores queimados e retorcidos, denúncia plástica de Frans Krajcberg da destruição da Floresta Amazônica e seus habitantes? Aos 91 anos, o pintor, escultor e fotógrafo continua mais combativo do que nunca e sua aparência frágil oculta a força de um grande guerreiro.No nosso encontro em Paris, Krajcberg divagou sobre os temas que mais o tocam: a nostagia da efervescência artística de Paris do século 20, o silêncio dos políticos e intelectuais brasileiros diante da destruição da Floresta Amazônica e seus povos e a importância do combate pela salvação do planeta.Eterno idealista, Krajcberg, que já lançou o Manifesto do Naturalismo Integral no Rio Negro, em 1978, pela defesa da Amazônia, vai apresentar em janeiro de 2013, na Fundação Cartier, em Paris, o Novo Manifesto do Naturalismo Integral. Em abril, mês em que completará 92 anos, o manifesto será levado ao Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. E para continuar sua luta, ele conta com o apoio da Associação dos Amigos de Frans Krajcberg, presidida pelo intelectual francês Claude Mollard, autor, com Pascale Lismonde, da biografia do artista intitulada "La Traversée du Feu" ("A Travessia do Fogo", em tradução livre).

Auto-retrato de Frans Krajcberg, na Amazônia.
Auto-retrato de Frans Krajcberg, na Amazônia. Frans Krajcberg
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